Bem, acabou o recreio, crianças. Agora é coisa para gente grande, literalmente. A Holanda, 100%, adversária das quartas de final, é alta, mais alta do que a seleção brasileira mais alta de Copas do Mundo, com média de 1,82 m.
Por isso mesmo, o forte dos brasileiros tem sido gols de bola lançada na área. A maior altura dos batavos poderá coalhar este tipo de jogada. Porém, contra a altura holandesa, a velocidade poderá ser um bom antídoto. Além da habilidade individual que, até aqui, ainda não deu o ar de sua graça.
O jogo contra o Chile foi facinho, como se esperava e como tem sido todo encontro com os mapuches. La Roja deu a impressão, no início do jogo, que havia esquecido que estava diante do Brasil. Partiu para cima tresloucadamente, como seu comandante Bielsa gosta, incorporando mais três gols para sua coleção diante dos pentacampeões.
Ao doido Bielsa só restou assistir de cócoras sua previsível desclassificação, ser aplastado por "el gigante", como disse o diário La Nación, em sua versão on-line, logo após a partida. Bueno, um argentino a menos no caminho...
Dunga disse que os holandeses têm estilo de jogo parecido com os sul-americanos. Será? A Holanda se parece muito é com o time de Dunga, pragmático, realista, só correndo o risco de ser muito chato. Ambos só tomaram dois gols.
Depois, a seleção brasileira não joga mais como os sul-americanos já faz um bocado de tempo. Talvez Argentina e Uruguai joguem, não o Brasil. Ou o Brasil irá ensinar um novo estilo latino de jogar: primeiro o objetivo, depois a arte?
De qualquer modo, como o Chile, Dunga também conhece bem a Holanda, também freguês de carteirinha. Só que como jogador. Botou para escanteio a ex-Laranja Mecânica nas quartas de final de 94 e nas semifinais de 98.
Parece que o roteiro da Copa africana vem sendo escrito especialmente para Dunga, com essas coincidências todas. Se continuar atendendo bem a clientela como vem fazendo, vai disputar o título.
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