Foi uma pena o resultado do sorteio para mando de campo das semifinais da Copa do Brasil: o Coxa jogará a primeira partida no Morumbi e o confronto de volta será no Couto, diante do São Paulo. Sou do time que prefere fazer o primeiro jogo mata-mata em casa, onde há possibilidade maior de construir placar favorável e lançar pressão sobre o adversário na partida derradeira.
Ah, mas o Coxa chegou à semifinal jogando a primeira fora e a segunda no Couto, exceto o Paysandu, ouvi ali. Sí, pero Nacional, ASA, Paysandu e Vitória estão longe de ter a cara feia que o São Paulo tem. O Alviverde terá de conter o ímpeto do Tricolor paulista no Morumbi e, se trouxer um empate ou derrota por um gol de diferença (sobretudo fazendo algum por lá), daria para crer numa classificação à grande final. Derrota por 2 a 0, por exemplo, seria desastrosa. A torcida teria de gastar um dinheirão com velas e terços para as rezas. Difícil tirar uma vantagem deste naipe com um time como o San Pablo. Mas isso "se"...
O morubixaba do Paraná Clube, Rubens Bohlen, ratificou a impossibilidade de alugar a Vila Capanema para o Atlético pagar seus pecados na Segundona. Bohlen chegou ir ao Rio, na CBF, para deixar isso bem claro, em papel timbrado e firma reconhecida. No que tem razão. Além da Bezona, o Tricolor tem o compromisso com a "bezinha" estadual, mal programada pela FPF, encavalando os dois torneios.
Já escrevi aqui e acolá que a Vila Olímpica do Boqueirão seria um endereço interessantíssimo para o Furacão. É só dar uma boa penteada na casa, ampliando sua capacidade de 14 mil para uns 20 mil ou nem isso e pronto, resolvida a gambérria. Além do que o Boqueirão e vizinhança possuem grande população (maior zona eleitoral da capital), criando ótima oportunidade para o Furacão arrebanhar novos eleitores, digo, torcedores, e reconquistar os que se extraviaram e por lá moram. Existe espaço e fundações para erguer mais alguns degraus de arquibancada. O gramado estaria em boas condições, segundo vistoria da FPF feita ontem. A inspeção destacou ainda os vestiários e a estrutura da arquibancada, em ótimas condições. Infiltrações, câmeras de segurança e louças sanitárias não devem dar trabalho para quem está construindo um estádio padrão Fifa.
O único inconveniente seria a iluminação. Daí a CBF teria de marcar os jogos do Atlético à tarde, o que não seria nenhum problema, ou seria? Sim, teríamos trabalhadores cabulando o serviço, mas nada que algumas horas extras não resolvam. Enfim, adequar a Vila Olímpica do Boqueirão daria bem menos dor de cabeça ao CAP do que resolver o furdúncio envolvendo Morro García, a contratação mais cara do futebol paranaense para jogar no time sub-23. Aliás, nem isso.
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