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A encrenca armada com a venda dos direitos de transmissão do Bra­­sileirão, a partir de 2012, envolvendo Globo, Re­­cord e Rede TV!, vem mexendo com os bolsos e brios da maioria dos 20 clubes do Clube dos 13.

Corinthians e Flamengo de­­flagraram o salseiro. Não de­­sejando compartilhar da promessa do Clube dos 13 para uma divisão mais igualitária dos rendimentos do Nacional, abandonaram o barco de Fábio "Koff-Koff", em cuja embarcação apenas Atlético, São Paulo, Inter, Atlético-MG e Bahia ainda podem ser vistos, apreensivos, no convés.

Corinthians e Flamengo estão fechando com a Globo valores acima dos R$ 100 milhões anuais, e esta quantia – e que quantia! – se transformou em parâmetro para os demais clubes. Tanto que Pal­­meiras e Vasco chiaram e querem a mesmíssima quantia.

Porém, pela nova divisão de receitas elaborada pela tevê carioca, não vai ser bem assim; os dois se juntarão a São Paulo e Santos para embolsar dinheiro igual. Timão e Mengo saboreiam sozinhos o topo da lista.

Coritiba, Fluminense, Bota­­fogo, Cruzeiro e Santos, além dos queixosos Palmeiras e Vasco, seguem negociando separadamente com a Globo, que já assinou pelo menos um contrato, com o Grêmio. E que está feliz da vida, dizendo que dobrou a receita com seus jogos. A dupla Atletiba precisa ficar atenta e duplicar também seus rendimentos, mesmo estando numa faixa menos prestigiada.

A verdade é que, no momento em que o C13 abriu concorrência para a transmissão do Brasileirão, com ofertas em envelopes fechados, assinou sua sentença de morte. A intenção de abrir concorrência era boa, mas a realidade é bem outra. Jogo de poder não é um jogo de futebol.

Se com este episódio o barco de Koff não afundar totalmente, irá navegar à deriva, em meio à névoa, triste e solitário, com o motor tossindo "Cóf! Cóf!".

A boca do funilzão da Copa do Brasil vem se estreitando. Dos 64 clubes do início da competição mais democrática do país, só restam 28. Já estão nas oitavas de final Atlético, Flamengo, Pal­mei­­­­ras e Náutico.

O Furacão conseguiu sua vaga, num jogo só, com a boa ca­­beça de Nieto, que decorou direitinho como cabecear uma bola para dentro do gol. Já com os pés, precisa exercitar mais o cérebro. 2 a 0 e tchau Paulista.

O Coxa também poderia ter eliminado com apenas um jogo o Atlético-GO. Faltou ao bom, veloz e dedicado Geraldo mais sorte cara a cara com o goleiro rubro-negro goiano. Chutou mais o chão do que a bola. Ficou mesmo só no 2 a 1, os dois de Marcos Aurélio, dois golaços, diga-se. E de virada, que é mais ao gosto da clientela.

Foi bom também para medir sua invencibilidade com um time de Primeira Divisão, longe do Paranaense. De qualquer modo, "El Invicto" construiu uma excelente vantagem para o jogo de volta, no Couto. E isso fará muito bem ao caixa do Verdão, por supuesto.

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