Com um gol salvador, no último minuto, Rafael Moura garantiu os três pontos no jogo em que o Rubro-Negro tinha obrigação de vencer. Em casa, e com o apoio irrestrito da torcida, o dono do segundo pior ataque do campeonato com 33 gols (atrás apenas do Ipatinga, com 32) fez jus aos números até os 45 da segunda etapa.
Os 15 mil torcedores atleticanos viram poucas jogadas de ataque e lances bizarros quando as poucas chances eram criadas.
No entanto, o herói da tarde estava lá para subir e marcar de cabeça no último lance. He-Man, que entrou no lugar de Pedro Oldoni durante o intervalo, acabou salvando a pátria. "Jogador fica chateado de estar no banco. Eu, principalmente. Não é muito meu hábito ficar na reserva, mas eu respeito bastante o Geninho. Foi uma opção dele", declarou o atacante na saída do campo.
Rafael Moura vinha sendo titular até a última partida, contra o Vasco, quando cumpriu suspensão automática. Em campo, o atacante passou por altos e baixos. Foi destaque no Atletiba, marcando o gol no empate em 1 a 1 fora de casa e também o responsável pelo único gol na vitória contra o Cruzeiro (25/10).
Por outro lado, Moura teve momentos de total inconseqüência. Ainda contra o Cruzeiro, foi expulso após uma falta desnecessária. E no lance mais inacreditável, mergulhou e acertou a bola com a mão dentro da área, dando um pênalti de presente ao Fluminense.
Sem falar das declarações polêmicas após o jogo contra o Chivas, cobrando o meia Ferreira e causando mal estar no grupo.
Fica agora a critério de Geninho se o gol marcado ontem basta para recolocar o jogador entre os titulares.