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O gramado da Vila Capanema permaneceu vazio na manhã desta terça-feira. A atividade de abertura da última semana da Série B não ocorreu por causa de uma paralisação do elenco tricolor.

Segundo a Gazeta do Povo apurou, os jogadores reclamam o atraso no pagamento de um mês de salário e duas parcelas do direito de imagem. Em uma reunião com os atletas, a diretoria teria se comprometido a quitar os débitos até a tarde desta terça-feira. Caso a promessa seja cumprida, haverá treinamento; caso contrário, não há garantias de que o elenco paranista irá a campo.

O clube encontra dificuldades para fechar o orçamento do futebol para este ano, estimado em cerca de R$ 11 milhões. A venda de um jogador é vista como a única maneira de empatar receitas e despesas, no entanto não há negócio algum em andamento envolvendo jogador que pertença ao clube. Uma possibilidade seria a venda do lateral-direito Murilo.

Durante a campanha presidencial, os candidatos José Alves Machado e Aquilino Romani trataram abertamente da dificuldade em fechar o ano ao menos no "zero a zero". Romani, o presidente eleito, admitiu, à época, que havia a previsão de faltar dinheiro ao fim do ano e que o déficit era de R$ 3 milhões.

A aposta de Romani para oxigenar o caixa paranista é o projeto de captação de recursos desenvolvido por Renato Trombini. A meta é conseguir R$ 300 mil por mês em patrocínio para o departamento de futebol.

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