FICHA TÉCNICA - Confira os principais lances de ASA 1 x 2 Coritiba
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A bola aérea foi o tormento do Coritiba. Uma bola na área mal rebatida deixou o Verdão atrás no placar, mas foi uma bola na área e cabeceada que deu a redenção e a vitória sobre o ASA por 2 a 1 em Arapiraca, Alagoas, na noite desta sexta-feira (28). Claudiney Rincón fez o gol dos alagoanos. Rafinha e o renascido Ramon comandaram a virada do Coxa, a primeira fora de casa no campeonato.
Com isso, o Coritiba dorme com a sétima colocação na Série B com 8 pontos, podendo perder no máximo três posições com os jogos de sábado. O ASA é o oitavo, com 7 pontos.
O Coritiba volta a campo na terça-feira contra a Ponte Preta, às 21 horas na Arena Joinville. O ASA também viaja para Santa Catarina, onde enfrenta o Figueirense às 21h50 também na terça.
Primeiro tempo não brinda com lances agudos
A primeira etapa do jogo foi equilibrada e sem muitos lances agudas. O ASA ficou muitas vezes perto do gols. A primeira chance foi do ASA por meio de Plínio, aos 4 minutos, numa cabeçada após cruzamento de Ciel. O time alagoano seguiu apertando e Didira, aos 10 minutos, recebeu de Marcos Tamandaré e bateu perto do gol.
A primeira boa chance do Coritiba foi aos 11 minutos. Ângelo arrancou pela direita e cruzou. A zaga se atrapalhou e Triguinho bateu para a defesa de Paulo Musse. O goleiro do ASA teve que trabalhar aos 14 minutos quando Dudu avançou pela esquerda, passou pela zaga e bateu rasteiro de fora da área.
O ASA quase chegou em um contra-ataque aos 21 minutos. Marcos Tamandaré ligou Nena, que achou Didira. O meia bateu e Edson Bastos defendeu com firmeza. O Coritiba respondeu em falta batida por Dudu, aos 22 minutos, sobre o gol, e com uma bela jogada de Ângelo, aos 23 minutos, quando o lateral recebeu na área e bateu forte para a bela defesa de Paulo Musse.
Ainda tivemos tempo na primeira etapa para Dudu, aos 42 minutos, abrir espaço pela esquerda e deixar Jefferson com o gol praticamente livre bater fraco nas mãos do goleiro.
Expulsão, falha da defesa, virada e redenção marcam o segundo tempo
Se os gols na primeira etapa não estiveram presentes, o segundo tempo teve emoções a mais e histórias de superação entrelaçadas. Um roteiro de filme com drama e superação e um herói considerado improvável há pouco tempo.
Logo aos 2 minutos de jogo, Nena aproveitou o erro da defesa do Coritiba, roubou a bola e chutou à direita de Édson Bastos. Se parecia ruim para o Coritiba, as coisas ficaram piores quando em uma jogada de meio de campo, aos 4 minutos, Marcos Paulo acertou o pé na cabeça de Édson Veneno e foi expulso pela imprudência que tirou o adversário do jogo. Aos 11 minutos, Ney Franco colocou o meia Ramon no lugar de Jefferson e fez que ele atuasse como segundo volante na tentativa de recompor o meio de campo. Parecia que o time iria se encolher.
E se encolheu ao ponto de sofrer um gol aos 14 minutos. Cleiton cobrou uma falta da direita, Édson Bastos rebateu mal e Claudiney Rincon mandou para as redes. Estaria tudo perdido se Enrico, lançado no segundo tempo, apenas 4 minutos depois, aos 18 minutos, não tivesse encontrado Rafinha no lado esquerdo da área. O baixinho deu um drible da vaca em Plínio e chutou forte e cruzado no canto do goleiro. Tudo igual no placar.
O gol do ASA havia saído numa bola cruzada na área e um bola na área quase causou outro transtorno aos 37 minutos, quando Anderson encontrou Júnior Viçosa na área e o jovem atacante cabeceou fraco para a defesa de Édson Bastos. Mas aí entramos naqueles contos de superação e redenção. Ramon não havia sido relacionado em nenhuma partida da Série B e só foi chamado por causa dos desfalques. Ele estava na área aos 41 minutos e escorou a falta cobrada por Enrico. Bola na área e jogador "renascido" dentro do elenco. Receita melhor não houve para a virada realizada com um jogador a menos em campo.
Para não dizer que não houve outro transtorno aos 44 minutos, quando a bola do ASA atravessou toda a área e Nena chegou atrasado não conseguindo colocar a bola para dentro. Atraso providencial para o Coritiba, que pôde sair com a vitória.