Para Ranato Gaúcho, daqui a pouco a maré vai virar e o Atlético vai sair desta situação| Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo

O Campeonato Brasileiro ainda não chegou à metade, mas, diante do péssimo início de competição, o Atlético já começa pensar em cálculos para determinar o que terá que fazer para escapar da incômoda zona de rebaixamento.

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Os números não são muito animadores para o torcedor rubro-negro. Se não quiser frequentar a Segundona em 2012, o Furacão precisa começar a ter um aproveitamento de equipe que briga por vaga na Libertadores.

Número mágico: 46

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Em 2003, o Brasileirão passou a ser disputado em pontos corridos e, desde 2006, conta com 20 clubes na disputa. Nestes últimos cinco anos com o formato igual ao atual, os clubes que atingiram 46 pontos nas 38 partidas previstas escaparam do rebaixamento. Em 2009, por exemplo, com 45 pontos, o rival Coritiba acabou rebaixado.

"Ninguém gosta disso [briga contra o rebaixamento], mas estamos trabalhando para acertar a equipe. Contra o Avaí, eu gostei do Atlético e merecíamos sorte melhor; contra o Vasco também. Então, estou vendo evolução na equipe e, daqui a pouco, a maré vira e o Atlético vai sair desta situação", afirma o técnico Renato Gaúcho.

A reação prevista pelo treinador rubro-negro é necessária. Nesta temporada, depois de dez rodadas, o Atlético somou apenas dois pontos - dois empates e oito derrotas - e está a oito do Bahia, primeiro time fora da ZR. Levando-se em conta o "número mágico", o time atleticano terá que somar 44 pontos nos próximos 28 jogos, ou seja, conseguir um aproveitamento de 52,4%.

O desempenho exigido é muito parecido com o que a equipe obteve no ano passado: 52,6%. Em 2010, o Furacão terminou o campeonato em 5.º lugar, ou seja, o Furacão terá que repetir, daqui para frente, o retrospecto da equipe que brigou pela Libertadores no último ano.

Otimismo

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Renato Gaúcho prefere minimizar os números. "O que garante que todos os adversários vão conseguir esses pontos também? Muitas equipes ainda vão brigar pelo rebaixamento", aponta.

"Eu prefiro o começar mal e me recuperar durante o campeonato do que começar bem, transmitir esperança ao torcedor e depois cair na tabela. Mais cedo ou mais tarde, o Atlético vai sair dessa situação, buscar os pontos necessários para sair desta colocação na tabela que incomoda todo mundo", emenda o técnico.