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A decisão contra o Palmeiras é o desfecho de todo um clima de expectativa formado para decidir a Copa do Brasil. É um título que vale muito mais do que ser o melhor da competição nacional, ultrapassando as fronteiras brasileiras. Lógico que nossos leitores sabem que tamanha vitória vale a disputa da Libertadores. Os ganhos: exposição internacional, abertura de novos mercados, dinheiro no cofre, respeito para continuar o Brasileiro e, com certeza, buscar energias renovadas para melhorar a pálida campanha até agora na Série A. Copa do Brasil não representa somente charme, muito mais, lucro financeiro e conceito técnico.

O jogo de ontem

Foi uma decepção. O time começou bem e fez com facilidade 2 a 0, com Anderson Aquino e Tcheco. Depois, desmoronou por responsabilidade de atuações individuais defeituosas. Os gols que o Coritiba tomou foram um castigo para a desencontrada defesa.

No terceiro gol do Sport, um lance que não é comum no futebol. Bola finalizada, toca na trave esquerda e, ao voltar na direção da área, encontra as costas largas e músculos rígidos de Luccas Claro, retornando à direção do gol, alcançando a rede e determinando mais uma derrota em casa, o que não era muito comum no Couto Pereira.

A opção de Marcelo Oliveira ao colocar um time de jogadores reservas em campo tem todos os ingredientes para a opção do treinador. O resultado concreto é a provável perda de dois jogadores para o banco contra o Palmeiras na quinta-feira, Marcel e Anderson Aquino. Os dois saíram lesionados. Serão melhor avaliados pelos médicos nesta segunda-feira.

Está justificada a escolha do técnico. Priorizar a decisão da Copa do Brasil exige cuidados especiais. A mesma preocupação levou Luiz Felipe Scolari a mandar o time reserva para o jogo da Série A na rodada de ontem. O Coritiba vive o drama dos grandes. Joga quinta contra o Palmeiras no final de semana com o São Paulo no Morumbi e em seguida faz o segundo jogo decisivo contra o Palmeiras. Um drama só para os mais qualificados.

Paraná empata

O Paraná conseguiu um bom empate contra o São Caetano, apesar de ter jogado para vencer. Traído por nova e grosseira falha da defesa, deixou o adversário empatar. Esteve perto de um triunfo valorizado e não conseguiu por infelicidade. O empate deixa o Tricolor bem colocado, sem estar totalmente satisfeito. No futebol, bom mesmo é ganhar, principalmente quando a meta é voltar para a Série A do Brasileiro.

Time fedido

Não gostei da expressão usada pelo técnico estreante Jorginho para definir novo resultado ruim do Atlético. Faltou elegância verbal, mesmo que se saiba que comunicação não é o ponto forte do novo (mais um!) comandante do Rubro-Negro. Talvez agora a diretoria vá buscar reforços para o time que em passado recente foi conhecido como pó de arroz, uma das marcas do tempo de torcedores que buscavam nos estádios fazer festa sem promover brigas.

O crescimento do Atlético depende de reforços para Jorginho formatar uma equipe competitiva. Com o talco usado pela torcida, o time da Baixada chegou a ser perfumado e vitorioso.

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