A África do Sul considera ter tido um bom retorno nos bilhões de rands investidos na realização da Copa do Mundo, disse o presidente Jacob Zuma na terça-feira (6).

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O Tesouro sul-africano havia previsto anteriormente que a Copa, com duração de um mês, representaria um acréscimo de 0,4 ponto percentual no PIB neste ano, sem contar os benefícios de longo prazo, decorrentes do desenvolvimento da infraestrutura, dos investimentos e do turismo.

É cedo para dizer ao certo quanto dinheiro ficará por causa da Copa neste país de 50 milhões de habitantes, a maioria das quais vivendo em condições de pobreza. A África do Sul tem a maior economia do continente, e esta é a primeira vez que a Copa é disputada num país africano.

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"Podemos seguramente dizer que temos bons retornos sobre o nosso investimento, o que inclui 33 bilhões de rands (4,28 bilhões de dólares) gastos em infraestrutura de transportes, telecomunicações e estádios", disse Zuma durante um almoço.

Analistas têm dito que a África do Sul irá recuperar apenas uma fração dos bilhões de rands gastos na realização da Copa, mas que haverá benefícios de longo prazo, especialmente para a imagem do país, tradicionalmente associado à criminalidade.

Desde o começo da Copa, em 11 de junho, as empresas do país têm apresentado resultados muito positivos, principalmente em termos de ocupação hoteleira, locação de veículos e venda de souvenirs do torneio.

Mas analistas estimam que os gastos feitos por estrangeiros representarão apenas 13 bilhões de rands, bem menos do que o que o governo despejou nas obras em estádios, estradas e aeroportos.

Inicialmente, o governo esperava receber 450 mil visitantes estrangeiros, mas a estimativa foi reduzida por causa da crise econômica global e da imagem de violência associada ao país.

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Os organizadores dizem acreditar que atingirão a meta inicial, embora apenas 200 mil torcedores estrangeiros tenham desembarcado nas três primeiras semanas do evento, segundo estimativas.

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