Luxuoso hotel da seleção brasileira em Dar Es Salaam, capital da Tanzânia. País africano desembolsou algo em torno de R$ 4 milhões para receber o time pentacampeão do mundo| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo – enviado especial

Rápidas - Outras notícias de ontem da seleção:

Luisão espera brecha

Luisão já se sente vitorioso de estar na Copa do Mundo. Agora quer arrumar uma brecha no time titular. E o seu histórico da seleção comprova que é possível desbancar Lúcio e Juan. Com Dunga, ele só não jogou mais do que os dois titulares. Luisão foi titular em 17 jogos, Lúcio registra 35 partidas entre os 11, enquanto Juan tem 30. "Titular e reserva é colocado por vocês da imprensa. Aqui todo mundo é seleção brasileira", afirmou Luisão.

Kaká 2 x 0 Robinho

Júlio César começou a atividade de ontem realizando todos os movimentos com os demais go­­lei­­ros. Depois, no entanto, ficou fora do rachão e seguiu seu treina­­mento particular. Sem o goleiro titular, a seleção encerrou as ati­­vidades desse domingo com mais um rachão. O time de Kaká ven­­ceu o de Robinho mais uma vez: 7 a 4. Antes do amistoso contra o Zimbábue, a equipe do camisa 10 havia vencido pelo mesmo placar.

Twitter

Kaká sugeriu ontem, via Twitter, que todos orem o tempo todo.

"Não tá fazendo nada, ORE!! Tem coisa para fazer, ORE!! Orai sem cessar...", diz a mensagem do jo­­gador, que rapidamente ga­­nhou uma série de respostas de se­­gui­­dores. A Fifa tem aumen­­tado as restrições a jogadores que se ma­­nifestam religiosamente em cam­­po. No Twitter, não há res­­trição nenhuma quanto a isso, só o veto de algumas seleções a seus jogadores tuitarem durante a Co­­pa (é o caso da Espanha, por exemplo).

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Dar Es Salaam, Tanzânia - A empresa árabe que detém os direitos sobre os amistosos da seleção brasileira, ao lado dos parceiros suíços, teve a oportunidade de ganhar uma bela bolada. E a comissão técnica chefiada por Dunga teve de mandar às favas o discurso das condições que seriam essenciais na preparação para a Copa da África do Sul.

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O time nacional faz hoje um amistoso contra a Tanzânia, em Dar Es Salaam, sob forte calor, com muita umidade e ao nível do mar, tudo o que o treinador e até Ricardo Teixeira, o presidente da CBF, diziam que não aconteceria no aquecimento para o Mundial.

Comissão técnica e cartola falaram que o Brasil queria só condições que fossem semelhantes às que o time vai enfrentar na Copa, especialmente em Johannesburgo, onde pode fazer, se for até a final, quatro dos sete jogos.

A cidade sul-africana está 1.700 m acima do nível do mar. Dar Es Salaam fica na beira do oceano Índico.

Johannesburgo tem nesta época do ano termômetros que ficam perto do 0C. Na Tanzânia, eles superam com frequência os 30 graus.

O clima é seco atualmente na principal sede da Copa sul-africana. Dar Es Salaam possui umidade bastante alta, do tipo amazônica.

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Diferenças que foram ignoradas por quem tem a missão de vender e organizar os amistosos da seleção.

A CBF repassou para um grupo saudita o direito de todos os seus amistosos.

São os árabes que têm a missão de conseguir compradores para as partidas da seleção. Só para o jogo de amanhã a Tanzânia vai gastar o equivalente, pelo câmbio atual, a cerca de R$ 4 milhões.

Quem cuida da logística do jogo é a Kentaro, o mesmo grupo suíço que organizou a badalada, e hoje criticada, preparação para a Copa da Alemanha, quatro anos atrás, em Weggis, na Suíça.

A CBF diz que tem poder de veto sobre as escolhas de seus parceiros, mas não viu problema algum em jogar na Tanzânia, em condições tão diferentes das que a seleção enfrentará na Copa, e também no Zimbábue, na semana passada, onde o time virou peça de promoção do ditador Robert Mugabe.

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