Antes mesmo de rolar para África do Sul e México, a Jabulani, bola oficial da Copa do Mundo, já recebeu uma avalanche de críticas. Foi classificada como "bola de supermercado" por Júlio César, "bola de futebol de praia" pelo goleiro chileno Cláudio Bravo, e irritou ainda Buffon, da Itália, e Casillas, da Espanha. Conseguiu a desaprovação também de jogadores de outras posições, como o meia Julio Baptista e o atacante Luis Fabiano, que a considerou "mais um adversário na Copa".
Apesar das críticas quase unânimes, a Jabulani permanecerá como a bola oficial do torneio, segundo Zobuzwe Ngobese, gerente da Adidas na África do Sul, a fabricante da bola.
Indicado pelo Comitê Organizador do Mundial para falar sobre o assunto, Ngobese explicou que a Jabulani passou por diversos testes antes de ser aprovada pela Fifa. "Não há planos para trocar a Jabulani por outra bola. Ela passou por provas rigorosas da Fifa, foi testada com grandes jogadores de ligas importantes da Europa e a resposta que recebemos foi bastante positiva. Se você olhar as Copas de 2002 e 2006 verá que reclamações sobre a bola antes do início do Mundial não são novas. Temos certeza sobre a qualidade da Jabulani. Ela é a bola aprovada pela Fifa e será usada na Copa", informou Ngobese.
Em nota oficial a Adidas informa que todas as seleções classificadas para a Copa receberam a bola em fevereiro deste ano e que desde dezembro de 2009 a Jabulani foi testada em ligas profissionais da Alemanha, Holanda, França, Áustria, Russia, Suíça, Argentina e África do Sul. Segundo a empresa a resposta foi muito positiva.
Procurada pela reportagem a assessoria de comunicação da Fifa disse que a entidade não pretende se pronunciar sobre as críticas à Jabulani e que pelo menos por enquanto qualquer dúvida em relação à bola da Copa deve ser dirigida à Adidas.
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