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Casillas foi um dos grandes nomes da conquista espanhola | Eddie Keogh / Reuters
Casillas foi um dos grandes nomes da conquista espanhola| Foto: Eddie Keogh / Reuters

Além do inédito título mundial e um dos artilheiros (Villa), a Espanha se despede da Copa do Mundo com mais duas marcas: uma positiva e outra negativa. Com apenas dois gols sofridos, a Fúria se iguala a franceses e italianos como campeã com a defesa menos vazada. Entretanto, os espanhóis, conhecidos pelo futebol ofensivo, marcaram apenas oito gols, tornando-se o campeão com menor número de gols.

Em sete jogos na Copa de 2010, o goleiro e capitão Casillas só foi buscar a bola no fundo das redes em apenas duas oportunidades. Na estréia contra a Suíça, derrota por 1 a 0, e contra o Chile, na vitória por 2 a 1. Na fase de mata-mata, a Fúria não sofreu um gol sequer. A marca é dividida com franceses e italianos, que também chegaram ao título sofrendo apenas dois gols, em 1998 e 2006, respectivamente.

Se a Fúria sofreu poucos gols no Mundial da África do Sul, ela também foi econômica nos gols marcados. Apontada como a seleção que apresenta o futebol mais bonito e ofensivo, os europeus marcaram apenas oito gols na Copa, sendo cinco do artilheiro David Villa. Puyol e Iniesta marcaram os outros gols. Com isso, a equipe de Del Bosque entra para a história como o país campeão com pior ataque.

Antes da Espanha, três seleções lideravam esta estatística. A Itália, em 1938, a Inglaterra, em 1966, e a seleção brasileira, em 1994, foram campeãs marcando onze gols cada. Vale lembrar que italianos e ingleses fizeram menos jogos do que o Brasil. A Squadra Azzurra fez apenas quatro partidas em 38, enquanto o English Team realizou seis, em 1966. Com 24 seleções na Copa de 1994, o Brasil entrou em campo sete vezes até conquistar o tetracampeonato.

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