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Na Alemanha, Carlos Tevez tinha apenas 22 anos quando jogou sua primeira Copa do Mundo. Hoje, mais velho e cheio de títulos no currículo, o ex-corintiano diz que dá mais importância à competição. Tanto que trocaria todas as suas taças por ela. E nem precisa ser a estrela da seleção argentina.

Tevez era o principal jogador no Boca Juniors e no Corinthians quando conquistou os campeonatos Argentino, Brasileiro e a Libertadores. Depois, como protagonista, salvou o West Ham do rebaixamento no Campeonato Inglês. Na sombra de Cristiano Ronaldo e Rooney, foi importante nos títulos do Inglês, Liga dos Campeões e Mundial de Clubes. Passou para o rival City e logo roubou o posto de Robinho como ídolo da torcida. Na seleção, abre mão de fazer gols pelo coletivo. Corre por dois. Corre por Lionel Messi.

"Jogo da forma que o time precisa. Tem que deixar de lado a pessoa, temos que nos sacrificar pelo time. Eu gostaria de fazer três, quatro gols por jogo, claro. Mas nesse momento o time precisa disso e eu faço isso. Vai contra meu rendimento, mas eu vou fazer isso porque o time precisa. Não vou pensar em mim. Estamos na Copa, não posso pensar em mim. Somos 11 jogadores, dentro do campo temos que fazer tudo para que o time vença. Não quero sair na primeira página por marcar muitos gols. Quero que o time vença", disse.

Ser coadjuvante de Messi não incomoda Tevez. Pelo contrário. O atacante acha que também é importante para o time de Diego Maradona, mesmo sem todas as câmeras voltadas para si.

"Não é porque todos falam de Messi que outro jogador tem que se sentir menor. Sei que sou importante dentro do grupo, como Messi e como todos. Tenho outro papel na seleção e isso me encanta", afirmou.

Para Tevez, os hermanos amadureceram após a última Copa e hoje formam uma equipe pronta para brigar pelo título. Não só pela idade, mas pela mudança de atitude também

"Agora o time tem muito mais ambição, fome. Estou mais velho, tenho mais responsabilidades. Na Alemanha eu era jovem e não sabia muito o que significa uma Copa. Agora, sei", afirmou.

Confiante, o camisa 11 acredita que o único resultado importante para a Argentina na África do Sul é ficar em primeiro lugar. Para realizar o sonho, abriria mão de tudo que já conquistou na carreira.

"Um bom Mundial para nosso time é ser campeão. Não há outra coisa. Só não sairemos criticados daqui se conquistarmos o título. Eu daria todos os campeonatos que tenho para ser campeão do mundo. A sensação que tenho quando jogo pela seleção na Copa é inexplicável", concluiu.

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