O novo técnico da seleção da França, Laurent Blanc, disse não ser responsabilidade sua adotar ações disciplinares contra os jogadores envolvidos no boicote ao ex-treinador Raymond Domenech durante a medíocre campanha francesa na Copa do Mundo.

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"Acompanhei os eventos com muita tristeza. Fiquei decepcionado com os resultados e especialmente chocado com o comportamento de alguns", declarou Blanc, membro da equipe campeã em 1998, em coletiva de imprensa nesta terça-feira.

"Entretanto, não sou o bicho-papão. Não é minha responsabilidade adotar ações disciplinares".

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A reputação da seleção vice-campeã de 2006 ficou tão manchada dentro e fora do campo na África do Sul que o presidente Nicolas Sarkozy ordenou uma reavaliação do futebol francês, depois de conversar com Thierry Henry a pedido do jogador.

Em seguida uma comissão de inquérito foi criada e a pressão forçou Jean-Pierre Escalettes, presidente da Federação Francesa de Futebol (FFF), a pedir demissão.

A FFF adiou a eleição de um novo presidente para o final do ano e só indicará um interino no dia 23 de julho.

Blanc, de 44 anos e apelidado de "O Presidente" durante seus dias de jogador, chegou a ser saudado como um messias depois de seu sucesso como técnico à frente do Girondins Bordeaux, campeão francês em 2009.

Ele iniciou a entrevista coletiva lendo uma declaração que ressaltou seu "comprometimento total" com a seleção e disse que "precisão, disciplina e prazer" serão seu lema.

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Entretanto, Blanc foi cauteloso e esquivo diante de perguntas sobre o futuro do capitão Patrice Evra, de Franck Ribery e do defensor Eric Abidal, tidos como líderes informais da equipe.

"Vou convocá-los se achar que são os melhores jogadores disponíveis", declarou.A resposta virá quando o novo técnico nomear os titulares da seleção que irá enfrentar a Noruega em um amistoso em Oslo no dia 11 de agosto.

A primeira partida oficial sob seu comando está marcada para o dia 3 de setembro, quando os franceses recebem Belarus para uma partida das eliminatórias da Euro 2012.

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