Cinco chutes a gol, 8.505 metros percorridos, 73 minutos em campo, uma assistência e uma bola na rede. Para primeiro jogo de Copa do Mundo, o desempenho de Elano na vitória brasileira por 2 a 1 sobre a Coreia do Norte foi bem aceitável.
Os 29 anos completados recentemente, na segunda-feira, não poderiam ter presente melhor. Não que o jogador do turco Galatasaray tenha sido extraordinário diante dos frágeis asiáticos, mas o feijão com arroz bem feito já o satisfaz. E também ao seu principal motivador: o técnico Dunga.
Tanto que ao ser substituído por Daniel Alves, um minuto após colocar 2 a 0 no placar, um dos pupilos prediletos do treinador nem pensou em reclamar. Soltou, sim, um sorriso de alegria ao receber o abraço do comandante.
"Procurei fazer o melhor e acho que ajudei. Tive a oportunidade de dar um passe e receber um ótimo passe do Robinho e pude fazer o gol. Então estou muito feliz", avisa, prevendo um futuro ainda mais alegre com a camisa amarela.
Poucos dias antes da estreia, Elano já havia deixado claras as suas pretensões na Copa da África do Sul. Longe de brigar por prêmios individuais ou aspirar ser o protagonista do time, ele gosta mesmo é de ser coadjuvante.
Para isso, encarnou com toda a força o papel no primeiro jogo. Distribuiu 33 passes no período em que esteve no gramado, 9 deles para o lateral-direito Maicon (o mais acionado pelo meia), que aproveitou um desses para marcar.
Mas nem na hora de passar pela zona mista, uma espécie de corredor cercado por jornalistas na saída do vestiário, Elano quer ser o astro. Nem quando foi fundamental ao participar dos dois gols da equipe. "Faço parte de um grupo sensacional e prezo muito por ele. Nunca tive a pretensão de ser estrela", reitera.
A confiança para seguir fiel ao seu estilo, ele certamente terá. Questionado sobre a entrada de Daniel Alves na função de meia-direita durante a segunda etapa, Dunga elogiou o reserva, mas não titubeou: "É o Elano que continuará jogando ali."
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