Depois de ter superado a desconfiança de boa parte dos torcedores brasileiros, Juan parece ter finalmente conquistado o posto de titular absoluto da zaga da seleção brasileira. Ao lado de Lúcio, da Inter de Milão, o jogador da Roma afirma que a própria desconfiança das pessoas serviu de combustível para não só ele, como todo o time conseguisse o seu espaço.
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"O nosso time foi construído em cima de dúvidas e isso nos fortaleceu bastante. Temos muita vontade fazer um grande Mundial", disse Juan, em entrevista coletiva nesta segunda-feira. "É o resultado de três anos de trabalho. O fato de termos tido sequência foi muito importante", acrescentou.
O zagueiro confessou que ainda não sabe como lidar com o enorme assédio que os defensores da seleção brasileira estão recebendo nos últimos tempos. Apontada como principal destaque da equipe de dunga, a zaga esta no centro das atenções. "É sempre bom receber elogios quando o trabalho é bem feito. Fico feliz pelo reconhecimento. A imprensa não costuma nos focar e ainda não estamos acostumados com isso. É novidade para gente".
Muito do crédito que o sistema defensivo vem recebendo, segundo Juan, deve ser dividido com os demais companheiros de equipe. "Não podemos nunca nos esquecer do ataque, que tem feito muitos gols. Sabemos que se não tomarmos nenhum, pelo menos um ou dois vamos fazer", disse.
Juan acredita que o entrosamento do time é fundamental para o sucesso da defesa. "O Maicon, o Lúcio e o Júlio César jogam juntos faz tempo. Eu já joguei com o Júlio também. Isso ajuda muito no entrosamento e na consistência do time. O Gilberto nós já conhecemos e o Michel também entrou muito bem quando entrou. Quem entrar na lateral-esquerda vai encontrar uma base bem sólida".
O zagueiro comentou também sobre os próximos adversários do Brasil: Tanzânia e Zimbábue, confirmados nesta segunda-feira. "Os dois amistosos antes da copa servem para colocar o time no ritmo de jogo. Fora o pessoal que fez a final da liga, muitos de nós esta sem jogar e ficar até lá sem pegar na bola é complicado. Os adversários mais fortes já enfrentamos ao longo de 4 anos e não temos que testar mais nada", disse.
Sem se arriscar, Juan prefere não afirmar quem é o favorito, embora reconheça que o Brasil sempre será um dos adversários a serem batidos. "Dificilmente vai haver uma Copa do Mundo em que o Brasil não é o favorito. Sabemos da responsabilidade que temos, pois muita gente espera o máximo de nós. Somos um dos favoritos junto com Itália, Argentina, e mais algumas. Espero que possamos aproveitar o tempo da melhor forma possível para chegarmos lá e conquistarmos o título".
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