Enquanto não sabe ao certo o que será do seu futuro, se fica na Inter de Milão ou cede aos encantos do Real Madrid, Maicon sonha com o dia 11 de julho. Almeja fechar a sua temporada perfeita dando a volta olímpica no Soccer City, encerrando o ciclo de conquistas na temporada 2009/2010.
O lateral-direito enfileirou os troféus da Copa Itália, Campeonato Italiano e Copa dos Campeões, chamado na Europa de tríplice coroa. "É um momento mágico, maravilhoso, que eu espero que não termine", diz o jogador, um dos homens de confiança de Dunga. "A minha confiança está a mil. Quero entrar na Copa a mil por hora, ser campeão e voltar ao Brasil para comemorar com os torcedores", emendou ele.
Caminhada que começa amanhã, a partir das 15h30 (de Brasília), no Ellis Park. O Brasil abre sua participação no Mundial da África do Sul contra a misteriosa Coreia do Norte. Adversário totalmente desconhecido para Maicon. "Sei muito pouco. Vi apenas meio tempo do amistoso deles [contra a Nigéria 3 a 1 para os africanos]. Como todos os times orientais devem marcar forte e abusar da velocidade. E ter um camisa 10 habilidoso que incomoda", afirma, fazendo referência a Jong Tae-Se, apelidado de Rooney asiático.
Sobre a intenção de José Mourinho, seu ex-técnico, de levá-lo para o Real Madrid, pergunta feita por espanhóis e italianos presentes na entrevista coletiva de ontem, prefere desconversar, acatando a sugestão de Dunga. "Quando estou na seleção esqueço o meu clube."
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