Blog "Gazeta 6 Estrelas" estreia cobertura exclusiva direto da África do Sul
Por volta das 11h35 desta quarta-feira (26) a seleção brasileira encerrou sua estada no Centro de Treinamentos Alfredo Gottardi, o CT do Caju, em Curitiba. O ônibus levando 21 dos 23 jogadores que vão representar o Brasil na Copa do Mundo da África do Sul bem como comissão técnica e equipe de apoio deixou a "casa" do Atlético Paranaense para embarcar rumo ao continente africano. Lá, a partir de 15 de junho, começa sua luta pelo hexa-campeonato no Mundial de futebol.
O ônibus foi acompanhado durante todo o trajeto por vários batedores da Polícia Militar e levou cerca de 20 minutos para chegar ao Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba. No local, 41 viaturas e 200 policiais garantiram a segurança dos torcedores e da seleção.
Uma verdadeira multidão (cerca de duas mil pessoas) estava no saguão de embarque do aeroporto desde as primeiras horas da manhã. A polícia fez um cordão de isolamento (um corredor), que começava 60 metros antes da entrada para o saguão, até a sala de embarque, para que os jogadores pudessem passar. Antes de irem para o continente africano, os jogadores seguiram para Brasília, onde se encontraram com o presidente Lula.
Animação garantida
A passagem da seleção brasileira pelo meio do "povão" teve até trilha sonora. Na batida do repique, do bumbo e do pandeiro, um grupo de 15 estudantes de comunicação e de direito da Puc-PR animou o saguão do Afonso Pena antes, durante e depois da passagem dos jogadores.
Rapidamente dezenas de outros torcedores foram atraídos para o local em que eles estavam e a cantoria ganhou ainda mais vozes. "Estou muito feliz de ver que todos os torcedores brasileiros já estão no ritmo da Copa", disse Guilherme Timóteo de Oliveira, de 21 anos, estudante de direito. "Deu para ver todos os jogadores. Foi bem legal", completou.
Troca de turno para ver a seleção
Centenas de pessoas lotaram o Afonso Pena nesta manhã. Entre elas, a família Castro era uma das mais animadas e confiantes. O pai, Jefferson Cordeiro Castro, de 27 anos, levou os filhos para tentar uma foto da seleção. "O mais novo (Matheus, de 5 anos) quer ver o Kaká e o Henrique (11 anos) o Robinho", disse.
Ver a seleção se tornou quase mais importante que o trabalho. Motorista, Jefferson Castro pediu para trocar de turno com um companheiro de "firma". "Hoje vou trabalhar a noite. Vim aqui para desejar boa sorte para a seleção", comentou. Apesar de ter ficado chateado por não ver nomes como Ganso e Neymar na lista, Jefferson acredita que Dunga vai ter sucesso. "Ele sempre conseguiu dar a volta por cima".
Conforme os jogadores iam passando, a torcida gritava com entusiasmo. Os nomes mais ouvidos foram os de Kaká, Robinho e Luís Fabiano. O avião deixou Curitiba exatamente as 12h45.
Confira, em vídeo, como foi a despedida dos jogadores da Seleção Brasileira.
Eleições em 2025 serão decisivas na disputa entre esquerda e direita na América do Sul
Exército inaugura primeira unidade militar brasileira especializada em destruir tanques
Qual será a agenda econômica para 2025?
Desempenho fraco de alunos de escolas privadas em matemática expõe crise da educação no Brasil