Barigui sai na frente para receber torcedores durante a Copa do Mundo

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O Parque Barigui é, atualmente, o local mais bem cotado para abrigar a tradicional Fan Fest em Curitiba. A avaliação foi feita nesta segunda-feira (31) pelo secretário municipal para Assuntos da Copa, Luiz de Carvalho, durante visita de representantes de marketing e de Fan Fests da Fifa à cidade.

As outras duas opções imaginadas pela capital paranaense para montar essas áreas destinadas a torcedores – que podem acompanhar todos os jogos do torneio pelo telão, além de terem outras atrações musicais, artísticas, culturais e gastronômicas – são o Parque Tanguá e o Jardim Botânico (mais precisamente no Velódromo).

Os três espaços foram vistoriados por um grupo que além dos emissários da entidade máxima do futebol tinha também autoridades locais. "Por toda questão de infraestrutura, que envolve aí acessibilidade, transporte público, trânsito, espaço, entre outras coisas, o Parque Barigui tem uma leve vantagem", comentou Luiz de Carvalho. Apesar da ajuda da Fifa, quem decide onde pretende concentrar os torcedores durante o Mundial é a própria cidade.

"Estamos procurando o melhor lugar. Oficialmente, só há um Fan Fest oficial por cidade, mas algumas subsedes, como o Rio, terão dois pontos de encontro de torcedores. No caso dos cariocas, no Sambódromo e em Copacabana", comentou o secretário estadual para Assuntos da Copa, Mário Celso Cunha.

A palavra final sobre o destino das Fan Fests será dada em fevereiro do ano que vem, durante seminário sobre o tema no Recife. Até lá uma concorrente forte pode entrar na disputa de última hora. A Pedreira Paulo Leminski estava na lista do município, mas por causa de problemas legais foi temporariamente deixada de lado. Caso a situação judicial seja resolvida a tempo, é possível que o Parque Barigui tenha de competir com o antigo espaço de shows da capital pela honraria de ser a casa dos torcedores durante a Copa do Mundo.

Áreas de entrada gratuita, as Fan Fests foram idealizadas em 2002, durante o Mundial da Coreia do Sul e do Japão, para torcedores sem ingressos acompanharem a transmissão de jogos do torneio. A fórmula deu certo, foi ampliada em 2006 e passou a fazer parte da produção da Copa do Mundo.