A rodoviária Novo Rio, na zona norte da capital fluminense, é o ponto de chegada e partida de milhares de turistas nacionais e estrangeiros, atraídos ao país principalmente por causa da Copa do Mundo.
Porém, mais do que um lugar de passagem, um espaço montado ali e reservado à torcida, com TV transmitindo os jogos, um tapete verde e decoração alusiva, está servindo de "hotel" a turistas sul-americanos.
Muitos estrangeiros estão pernoitando ali e se beneficiando do baixo custo do terminal, em comparação a um hotel - pagam R$ 10 para guardar as bagagens e R$ 5 para tomar banho.
A reportagem esteve na rodoviária na tarde desta quinta (19) e constatou que muitos dormiam mesmo durante a partida entre Colômbia e Costa do Marfim. A administração do terminal não informou o número de pessoas que pernoitou no local nesta quinta.
O engenheiro chileno Felipe Lopes, 24 anos, chegou ao Brasil no último dia 7 e ficará até 15 de julho. Ele está acompanhado do irmão e não tem ingresso para nenhum jogo da seleção de seu país, mas pretende estar presente em todas as cidades-sede.
A próxima partida do Chile será no Itaquerão, na segunda-feira (23), em São Paulo. Lopes chegou bem cedo à rodoviária Novo Rio e pretendia passar o fim de semana em Paraty, no sul fluminense, seguindo de lá para a capital paulista.
O engenheiro diz estar confiante que a seleção chilena levantará a taça, mas deixou claro que, independentemente do progresso do time na Copa, ainda pretende visitar Belo Horizonte e Cabo Frio (RJ). Ele e o irmão estão no Brasil pela primeira vez.
Os dois chegaram bem cedo à rodoviária Novo Rio nesta quinta chuvosa e, como muitos outros sul-americanos, assistiram aos jogos da Copa. Eles estavam deitados no chão da rodoviária, fora do cercado, e foram convidados pelo segurança do terminal a se ajeitaram dentro da área.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura