O delegado responsável pela investigação na Operação Jules Rimet, Fábio Barucke, informou que vai terminar e entregar ainda nesta terça-feira (8) o inquérito que apura o milionário esquema de venda ilegal de ingressos da Copa do Mundo. O titular da 18a DP (Praça da Bandeira) afirmou ainda que vai pedir a prisão preventiva do CEO da Match, Ray Whelan, que na madrugada desta terça-feira foi solto da delegacia mediante pagamento de fiança.
Barucke disse que vai pedir pelas preventivas de Whelan e dos outros onze presos na operação Jules Rimet, entre eles o franco-argelino Lamine Fofana, apontado como líder da quadrilha - o inglês da Match seria o principal fornecedor do grupo. Todos foram detidos com base em pedidos de prisão temporária. O depoimento de Whelan estava marcado para a manhã desta terça, mas ele não compareceu e, na opinião do delegado, agora só deve falar em Juízo - se optar por falar, claro, já que tem o direito de permanecer calado.
Assim como já havia feito mais cedo o promotor que também investiga o caso, Marcos Kac, o delegado se mostrou consternado com a decisão da Justiça. "A soltura faz parte do processo democrático, mas a Justiça não analisou os autos. Agora, vou encaminhar o inquérito, tenho até hoje para fazer isso, e a Justiça poderá analisar todas as provas". O delegado confirmou que Whelan será indiciado por dois crimes: por associação criminosa e pelo artigo 41-G do Estatuto do Torcedor.
Número de obras paradas cresce 38% no governo Lula e 8 mil não têm previsão de conclusão
Fundador de página de checagem tem cargo no governo Lula e financiamento de Soros
Ministros revelam ignorância tecnológica em sessões do STF
Candidato de Zema em 2026, vice-governador de MG aceita enfrentar temas impopulares
Deixe sua opinião