Fernanda Lima observa Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa, tirar Honduras para jogar em Curitiba: duelo latino-americano com o Equador na Arena| Foto: Peter Klaunzer/EFE

A mão de Cafu foi quente para Curitiba. Logo de cara, o capitão do penta pegou a bolinha da Espanha e empurrou a atual campeã mundial para jogar na cidade. De quebra, o ex-jogador garantiu a preparação de La Roja no CT do Caju.

CARREGANDO :)

"Nosso primeiro jogo é em Salvador, depois iremos para temperaturas mais amenas no Rio de Janeiro e, depois, vamos jogar em Curitiba, a cidade mais fria e a nossa sede no Mundial", confirmou o técnico Vicente Del Bosque, ontem, na Costa do Sauípe.

Os espanhóis aguardavam apenas a definição do evento para anunciar o acerto com o Atlético e fixar a sua base na capital paranaense. Na segunda-feira uma comitiva do país estará em Curitiba para sacramentar os detalhes do contrato com o Furacão.

Publicidade

Durante a reunião, serão discutidas ainda algumas questões financeiras. Nada que possa frustrar o desembarque de Casillas, Piqué, Sergio Ramos, Iniesta, Xavi e companhia no Aeroporto Afonso Pena em maio de 2014.

A Espanha é a cabeça de chave do grupo B e fará a estreia com a Holanda, reeditando na Fonte Nova a final da última Copa, na África do Sul. Depois, atuará diante do Chile, no Maracanã. Encerrará a primeira fase na Arena da Baixada, no dia 23 de junho.

Curiosamente, a equipe também jogou em Curitiba no Mundial de 1950. Bateu os Estados Unidos, por 3 a 1, na Vila Capanema. O retorno, 64 anos depois, fará da cidade um centro importante do segundo mundial em solo brasileiro.

Além da estrutura no bairro Umbará, pesou a favor a privacidade do quase indevassável CT atleticano. Foi uma forma encontrada pelos donos da taça Fifa de brecar os baladeiros em potencial e o forte assédio da imprensa.

Os espanhóis sofreram com os dois assuntos na Copa das Confederações, em junho. Os jogadores se envolveram em confusões na passagem por Fortaleza e Recife. Nas duas ocasiões, um enredo envolvendo prostitutas, partidas de pôquer, roubos e boletins de ocorrência – tudo mal explicado.

Publicidade

A disposição por uma temporada mais sossegada iniciou em outubro deste ano, quando um grupo liderado pela diretora nacional de La Roja, Maria José Claramunt Alonso, com membros da comissão técnica, visitou o CT do Caju, o de Cotia, do São Paulo, entre outros.

Na oportunidade, Juan Samaranch, filho do ex-presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), morto em 2010, afirmou que "de todos os centros de treinamento que visitamos aqui no Brasil, o CT do Caju é o que mais nos impressionou devido à ótima estrutura".

Veja também
  • Quem vai às oitavas?
  • Tabela será cruel para o Brasil no mata-mata
  • 'Grupo da vida' facilita caminho da Argentina
  • Felipão cobra "espírito de final"
  • Calor e milhagem nos grupos da morte
  • Fruet festeja Roja e esquece nanicas
  • Pequenos conhecem apenas frio de Curitiba