O evento-teste da Arena da Baixada, na quarta-feira (14), às 19h30, não mudará o trânsito na região do estádio. No dia do amistoso entre Atlético e Corinthians, as barreiras no entorno do Joaquim Américo serão meramente educativas e nenhuma linha de ônibus terá seu itinerário alterado.
A logística da operação foi definida em reunião nesta segunda-feira (12) envolvendo membros de todas as forças participantes do processo, como Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Forças Armadas, Polícia Federal, Guarda Municipal de Curitiba e São José dos Pinhais.
Agentes vão ficar posicionados nos pontos onde ocorrerão bloqueios durante o Mundial, mas não vão impedir a circulação. A missão será informar motoristas e pedestres de como proceder durante as partidas da Copa. A Fifa não exige bloqueios totais nos eventos-teste.
"Estaremos posicionando a força de segurança no polígono de segurança. Durante a Copa, estará fechado seis horas antes. Agora será algo mais didático, uma apresentação das forças ao público", afirmou o delegado de Polícia Federal Flúvio Garcia, representante do Ministério da Justiça e um dos comandantes da operação de segurança em Curitiba.
O número exato de agentes envolvidos não foi revelado por questões de segurança, mas foi apontado como superior a um clássico. No último Atletiba na Vila Capanema, pelo Paranaense de 2014, e no último no Couto Pereira, pelo 1.º turno do Brasileirão 2013, foram mobilizados 900 policiais.
Como referência, o evento-teste anterior, não chancelado pela Fifa, amistoso entre o Atlético e J. Malucelli teve 500 policiais no entorno da Arena, sendo que não havia a intenção de utilizar todas as forças do Mundial.
"Trataremos cada um deles [Atlético e Corinthians] como se fossem PMA [termo usado para as delegações da Copa]. Eles terão escolta com batedores e varredura em ônibus", explicou Garcia.
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