O diretor médico da Fifa, Jiri Dvorak, descartou nesta segunda-feira (23) que a entidade assuma a responsabilidade de determinar se um jogador tem ou não condições de retornar à partida após sofrer uma pancada na cabeça.
A sugestão havia sido feita pela FifPro, o sindicato mundial dos jogadores de futebol, depois de o lateral esquerdo uruguaio Alvaro Pereira ter voltado a campo na vitória por 2 a 1 sobre a Inglaterra, na quinta passada (19), mesmo após ter sido atingido na cabeça.
O órgão acusou a Fifa de negligência no caso e disse que ela deveria ter impedido que o jogador do São Paulo continuasse na partida.
"Não podemos nos sobrepor ao médico [da seleção]. Não é algo simples do ponto de vista legal. Seria difícil introduzir mais uma equipe médica na partida. E precisamos lembrar que o médico do time é responsável legal pelo paciente", disse Dvorak.
Segundo o diretor, a comissão médica uruguaia estava bem orientada sobre como deveria lidar com a situação e agiu bem no episódio.
"Conversei com o [médico do Uruguai Alberto] Pan e com os médicos presentes no estádio. O jogador foi examinado em campo. Depois, reexaminado e ficou provado que ele não sofreu uma concussão. Também passou por uma ressonância, que mostrou resultados normais."
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas