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Rápidas

CR7

Favorito ao prêmio de melhor jogador do mundo neste ano, Cristiano Ronaldo admitiu torcer para que Portugal escape de confrontos com seleções como Brasil, Espanha e Alemanha na fase de grupos da Copa do Mundo. "Os candidatos a vencer a Copa são Brasil, Espanha e Alemanha. Não seria uma boa ideia enfrentá-los na fase de grupos", disse o CR7.

Pelé

A festa de hoje não terá a costumeira participação de Pelé. O Rei do futebol disse na quarta-feira não ter se sentido "à vontade", classificando o novo regulamento da Fifa como "confuso". "Não vou participar do sorteio da Copa. Já participei várias vezes, mas, dessa vez, pedi para não participar. Ia me sentir desconfortável", ressaltou, durante evento promocional em São Paulo.

Bate-boca

O prefeito de Manaus, Arthur Virgilio Neto (PSDB), respondeu rispidamente ao treinador da Inglaterra, Roy Hodgson, que afirmou torcer para não jogar em Manaus. "Nós, amazonenses, também preferimos que a Inglaterra não venha. Torcemos para que venha uma seleção melhor, com mais futebol."

Mandela

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, lamentou a morte do ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela. O dirigente também decretou luto na comunidade internacional do futebol.

G4. A bolinha que irá fechar o sétimo e penúltimo grupo da Copa do Mundo 2014 é a mais temida do sorteio de hoje, às 14 horas (de Brasília), na Costa do Sauípe, litoral da Bahia, que irá definir o chaveamento do Mundial.

A seleção que for escolhida para ocupar o posto estará condenada a peregrinar pelo Brasil. Será a que mais viajará na primeira fase do torneio da Fifa, um deslocamento aéreo de 5.598 km entre as cidades de Natal, Manaus e Recife.

Se não bastasse, ao sofrimento será acrescentada uma partida às 13 horas, justamente contra o cabeça de chave, pela última rodada (26/6), na capital pernambucana. Recife costuma ter uma temperatura média de 28°C nesta época do ano, com a umidade do ar batendo na casa dos 90%.

Natal (2 vezes), Salvador (2) e Brasília (3) são as outras cidades com jogos vespertinos na primeira fase da competição.

"As distâncias não são poucas, por isso o ideal é escolher uma boa sede, o lugar certo em que os jogadores se sintam bem por 45 dias", afirmou o ex-zagueiro da seleção espanhola, Fernando Hierro.

A Fúria, atual campeã mundial, negocia para ficar hospedada em Curitiba, no CT do Caju. "Os jogadores treinam para se adaptarem a essas condições [climáticas]", emendou o também ex-zagueiro Fabio Canavarro, campeão e eleito o melhor jogador da Copa de 2006 pela Itália.

Logística totalmente diferente a que precisará ser adotada pelo país que abrir o grupo H. Argentina, Colômbia, Uruguai, Suíça, Alemanha, Espanha ou Bélgica, os demais cabeças de chave, terão de rodar apenas 696 quilômetros entre Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo se a sorte lhe conferir a bolinha com a sigla H1.

Apenas o Brasil, por estar previamente alocado na posição A1 devido à condição de dono da casa, escapou do martírio chamado G4. Mesmo assim, o time de Luiz Felipe Scolari rodará 4.055 km na etapa inicial do Mundial, com exibições, pela ordem, em São Paulo, Fortaleza e Brasília.

A distância é cerca de 1.500 km mais curta do que a segunda seleção do grupo (A2) viajará: 5.522 km em deslocamentos de São Paulo para Manaus e de Manaus para Recife.

Calor e horário dos jogos são dois dos temas que mais preocupam a Fifa, perdendo em importância neste momento apenas para os atrasos na Arena Corinthians (São Paulo), que deve ficar pronta apenas em abril, Arena da Baixada (Curitiba) e Arena Pantanal (Cuiabá), ambas com entrega prevista para fevereiro – o prazo final era este mês.

Escalados para conversar com a imprensa ontem, tanto o presidente da entidade, Joseph Blatter, quanto o seu braço direito, o secretário-executivo Jérôme Valcke, demonstraram desconforto com as perguntas.

"O Brasil é imenso, é um país continental", abriu Blatter, sem dizer muita coisa, jogando a bola para Valcke. "Não é a primeira vez que isso acontece [jogos em horários com temperaturas muito altas]. Se eu não me engano, a final olímpica em Pequim foi ao meio-dia", citou ele.

"Nós quando estamos levando em consideração a hora do jogo, pensamos no jogador. Não sei que time pediu à Fifa se o jogo pode ser interrompido para beber água, mas isso já faz parte do regulamento, se o médico [das seleções] e o árbitro sentirem a necessidade. É uma questão de bom senso", ressaltou o secretário.

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