Aldo Rebelo afirma ter visto evolução nas obras da Arena, o que deve pesar, segundo o ministro, a favor da manutenção da cidade na Copa| Foto: Marcelo Andrade / Gazeta do Povo

A quatro meses do início da Copa do Mundo, a Arena da Baixada, em Curitiba, é o estádio com mais atrasos entre as 12 cidades-sede. Mesmo ameaçado pela Fifa de ficar fora da competição, o estádio do Atlético conta com o apoio do ministro do Esporte. Em entrevista à Rádio Estadão, nesta sexta-feira (14), Aldo Rebelo demonstrou confiança de que os prazos sejam cumpridos pelos organizadores da obra.

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"Fui à Curitiba na semana passada e estive com o governador e com o prefeito da cidade. Vi que houve uma evolução nas obras e as providências foram adotadas para intensificação de equipamentos, de matéria-prima e de mão de obra na fase de acabamento", disse Rebelo.

Embora o estádio ainda tenha cerca de 90% de conclusão, o ministro crê que as evoluções nas obras vão convencer a Fifa de que tudo estará pronto no prazo. "Eu estou muito otimista em relação às possibilidades, porque as medidas foram adotadas e houve de fato uma evolução nas obras. Creio que Curitiba tem tudo para ser uma das sedes da Copa do Mundo". A definição do futuro da Arena na Copa será anunciado pela Fifa no dia 18, próxima terça.

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Além das obras, Aldo Rebelo também falou sobre o caso envolvendo o volante Tinga. Na última quarta-feira, o jogador do Cruzeiro foi alvo de ofensas racistas feitas pelos torcedores do Real Garcilaso, do Peru. O ministro disse que tomou atitudes de prontidão.

"Ontem [quinta-feira] eu falei com o presidente da Conmebol e ele disse que já estava examinando as informações relacionadas com o jogo. O futebol é um esporte de confraternização que ganhou força e prestígio junto à população mais pobre do mundo inteiro e não pode ser palco deste tipo de manifestação. Isso tem que ser coibido", enfatizou.

Rebelo também afirmou que mensagens contra o racismo devem ser disseminadas na Copa do Mundo, no Brasil. "Estamos conversando com a Fifa sobre como afirmar na Copa do Mundo mensagens contra o racismo e pela paz. Pode ser faixas ou flâmulas que sejam conduzidas pelas equipes ou pelos capitães da seleções. Ou frases curtas que sejam pronunciadas pelos representantes das equipes", disse o ministro.