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Em uma operação no luxuoso hotel Copacabana Palace, a polícia do Rio prendeu na tarde desta segunda-feira (7) o homem apontado como líder do mercado ilegal de ingressos da Copa do Mundo dentro da cúpula do futebol.
Na quadrilha desarticulada pela operação "Jules Rimet", Ray Whelan estaria acima do franco-argelino Lamine Fofana, preso na semana passada. Whelan é um dos diretores da Match, empresa associada à Fifa e que tem direitos exclusivos para a venda de pacotes para o Mundial.
A operação dentro da sede da cúpula da Fifa no Brasil foi a primeira vivida pela entidade em anos e promete criar um profundo mal-estar. A iniciativa ocorre justamente quando a entidade se prepara para a semana mais importante da Copa do Mundo e às vésperas da chegada de vários chefes de Estado ao Brasil.
Ainda que Whelan não seja um funcionário da Fifa, ele atua em nome da entidade na organização de pacotes e até do credenciamento de hotéis para a Copa. Nos últimos dias, tem sido a porta-voz da Fifa quem tem respondido pelos problemas, e não o porta-voz da Match. A empresa é ainda controlada pela Infront, uma companhia que tem como acionista Phillip Blatter, sobrinho do presidente da Fifa, Joseph Blatter.
A suspeita sobre Whelan surgiu depois que a polícia descobriu um grupo que comercializava há meses ingressos para a Copa. Na semana passada, onze deles foram presos. Inicialmente, a suspeita era de que o franco-argelino Lamine Fofana fosse o responsável pela quadrilha.
Mas escutas telefônicas apontaram que havia alguém acima de Fofana, com todos os privilégios e condições de abastecer o grupo com as melhores entradas para o Mundial, muitas delas de camarote.
Conversas telefônicas entre Fofana e Whelan foram interceptadas por gravações feitas pela polícia, com autorização da Justiça. O suspeito praticamente se mudou para o Brasil em 2011 e percorria o País na condição de diretor executivo da Match Services promovendo pacotes VIP para as diversas arenas do País.
Outra de suas funções era a de credenciar hotéis nas cidades-sede. Nos últimos dias, ele foi visto pela reportagem no Copacabana Palace, justamente o local que serve de base para a Fifa no Rio e onde os cambistas iam buscar os pacotes.
A operação no luxuoso hotel pegou a Fifa de surpresa. Até o momento da operação, cartolas e dirigentes insistiam em dizer à reportagem que não acreditavam que qualquer prisão ou questionamento ocorreria dentro da entidade ou com empresas parceiras.
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