O árbitro mexicano Marco Antonio Rodríguez, 41 anos, não teve qualquer influência no resultado da goleada de 7 a 1 sofrida pelo Brasil diante da Alemanha nesta terça-feira (8), no Mineirão, em Belo Horizonte, pelas semifinais da Copa do Mundo.
Não houve polêmica nos gols. Rodríguez teve que lidar com faltas duras e simulações. Os jogadores brasileiros insistiram em cavar pênaltis. O árbitro evitava dar cartões. Recorreu a advertências verbais.
Ele ignorou falta no volante Luiz Gustavo em frente à área alemã aos 2 min. Müller agarrou Marcelo e impediu contra-ataque aos 8 min, mas não recebeu cartão. Ramires cometeu falta no goleiro Neuer e não foi punido aos 11 min do segundo tempo. Em seguida, Schürrle pegou Marcelo sem bola e também ficou impune.
O único cartão amarelo saiu aos 22 min da segunda etapa, quando Dante fez falta em Müller. Na vitória por 3 a 1 sobre a Croácia, na abertura da Copa, no Itaquerão, a seleção brasileira foi favorecida por um pênalti inexistente em Fred, dado pelo árbitro japonês Yuichi Nishimura. Na ocasião, o jogo ainda estava 1 a 1.
No empate sem gols com o México, o juiz foi o turco Cuneyt Cakir, que teve uma atuação regular e não influenciou no resultado, no estádio Castelão, em Fortaleza.
Contra Camarões, o árbitro sueco Jonas Eriksson também não teve participação contrária a nenhuma das equipes. O Brasil venceu por 4 a 1, no estádio Mané Garrincha, em Brasília.
No duelo contra o Chile, pelas oitavas de final, quem reclamou da arbitragem do inglês Howard Webb foi a comissão técnica brasileira. Reivindicou um pênalti e um gol anulado de Hulk, que dominou a bola com o braço. O jogo, que teve empate de 1 a 1, foi decidido na disputa de pênaltis.
Nas quartas de final, no triunfo de 2 a 1 sobre a Colômbia, o árbitro espanhol Carlos Velasco Carballo permitiu jogadas violentas das duas equipes e não mostrou cartão amarelo para o lateral direito Zúñiga, que lesionou a coluna de Neymar com uma joelhada.
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