Paulo Rink jogando pela Alemanha: ídolo do Atlético está dividido na torcida na semifinal da Copa| Foto: Uefa
Paulo Rink (camisa 11) posa com o time da Alemanha que tinha Matthäus e Bierhoff
Paulo Rink se destacou na Alemanha pelo Bayer Leverkusen
Paulo Rink atualmente é vereador em Curitiba
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Primeiro brasileiro a defender a seleção alamenha, Paulo Rink aposta que o vencedor da Copa sairá da semifinal entre Brasil e Alemanha, terça-feira, às 17 horas, em Belo Horizonte. Com o coração dividido, o ídolo do Atlético que agora é vereador em Curitiba, aponta a qualidade técnica e o entrosamento de um grupo que atua junto desde 2006 como os principais armas dos comandados do técnico Joaquim Low.

"A Alemanha é um time que vem conquistando objetivos de uma maneira mais tranquila [que o Brasil]. Além disso, os jogadores estão acostumados a grandes decisões, principalmente os do Bayern de Munique. Já o Brasil joga atualmente mais com o coração", disse Rink, que se naturalizou alemão em 1998 - logo após se transferir do Atlético para o Bayer Leverkusen.

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Após a naturalização, o meia-atacante disputou com a camisa alemã a Copa das Confederações de 1999 e a Eurocopa 2000. No total, foram 23 jogos pela Alemanha, com três gols, nos quais o ídolo rubro-negro jogou com verdadeiras lendas do futebol alemão, como o atacante Oliver Bierhoff, atual coordenador da seleção alemã, e Lothar Matthäus, jogador recordista de participações em Copas (cinco), que treinou por um curto período o Atlético em 2006.

E por pouco o curitibano não cruza o caminho da seleção brasileira. Em 2002, Rink estava prestes a ser convocado para a Copa, mas acabou fora do grupo devido a uma lesão. E foi justamente no Mundial da Coreia-Japão que Brasil e Alemanha se enfrentaram pela primeiras vez em Copas, com vitória brasileira por 2 a 0 na final. De lá para cá, a Alemanha esteve em todas as semifinais dos Mundiais.

Hoje, Rink estará divido junto com sua família. "Torcerei pelo Brasil, mas fico dividido porque tenho companheiros lá [na Alemanha]. Minha mulher e um dos meus filhos também são brasileiros, mas tenho um filho alemão que já me disse que está com a Alemanha".

O parceiro de Oseas no ataque rubro-negro de 1995, Rink aponta Tomas Müller como o maior perigo para o Brasil. "Ele é o mais perigoso, porque é versátil. Mas o grupo inteiro está bem fisicamente. Será muito difícil para o Brasil. Desse jogo, sai o campeão da Copa".