Com Lionel Messi, Gonzalo Higuaín e Ezequiel Lavezzi, o técnico Alejandro Sabella tem um ataque poderoso para lançar contra a Holanda, na semifinal, nesta quarta (9), em São Paulo.
Apesar do desfalque de Ángel Di María (vetado por lesão na coxa) e de Sergio Aguero não estar 100% fisicamente, a Argentina possui poder de fogo para atacar o adversário. Tudo indica que não vai.
A provável entrada de Enzo Pérez no lugar de Di María faz a equipe ganhar na marcação. Os próprios jogadores consideraram que a melhor atuação na Copa foi a vitória nas quartas de final diante da Bélgica. Não pelas chances de gol criadas. Mas porque a defesa não passou sufoco.
"A Bélgica não conseguiu entrar na nossa área porque fechamos bem os espaços. Eles tiveram de cruzar e chutar de longe. Você viu a impotência deles quando, nos 15 minutos finais, o [zagueiro] Van Buyten vai jogar de centroavante. Não saímos desesperados para atacar. Mantivemos a bola em setores que nos eram convenientes. Não corremos risco em nenhum momento", explica Mascherano.
O tom elogioso dita o ritmo para enfrentar a Holanda. Adversário que deve oferecer mais perigo, especialmente pelas laterais do campo. Além do reforço de marcação que Pérez representa na ajuda a Zabaleta, há também a expectativa de que Marcos Rojo evite os constante avanços pelo lado esquerdo.
No contra-ataque, a Argentina tem a velocidade de Lionel Messi para finalizar o acionar Higuaín. "Foi nossa melhor atuação porque soubemos ocupar os espaços. Eles [os belgas] não criaram nenhuma oportunidade real para marcar", opinou Messi.
A palavra "retranca" não é dita por ninguém. Mas é inegável que a Argentina será um time cauteloso. Como tem sido em quase toda a competição. Os jogos em que fez gols no início servem de termômetro. Contra a Bósnia, começou em um 3-5-2 abominado pela torcida. "Não descarto voltar a utilizá-lo", avisou Sabella.Se isso acontecer novamente, José Maria Basanta pode manter lugar entre os titulares, fechando a defesa com mais um zagueiro.
No 4-3-3, a seleção abriu logo o placar diante de Nigéria e Bélgica. Abriu-se contra o primeiro e levou logo o empate. Segurou-se depois e manteve o 1 a 0 até o fim. "Ganhamos e não sofremos perigo. Era exatamente o que esperávamos", resumiu Basanta, já avisando o que a Holanda pode esperar.
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