A Polícia Militar do Distrito Federal prendeu dois argentinos acusados de agredir fisicamente torcedores brasileiros dentro do estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília. A briga teria começado quando um brasileiro jogou um copo de cerveja em um grupo de argentinos. Revoltados, alguns torcedores do grupo partiram para cima do brasileiro, que caiu e foi espancado.
Pouco depois do início da confusão, outros brasileiros se envolveram no tumulto e tentaram intervir para evitar mais agressões. Cerca de 20 policiais apareceram no local e separaram a briga. Na ocorrência, os argentinos foram levados para a 5.ª Delegacia de Polícia, no Setor Bancário Norte, próxima ao estádio.
Além da prisão dos estrangeiros, os policiais encontraram uma mala que foi deixada nas imediações da arena. A polícia adotou um protocolo de segurança para descartar qualquer tipo de ameaça por artefato ou material perigoso. Após o procedimento, a mala também foi encaminhada para a 5.ª DP.
Durante o jogo, a Polícia Federal prendeu Pablo Alvarez, conhecido como Bebote. O nome dele constava na lista de 2,5 mil torcedores violentos proibidos de frequentar estádios na Argentina. Os nomes foram enviados pela polícia argentina para o Brasil antes do Mundial começar. Conhecidos como "barra bravas", os torcedores eram a maior preocupação das forças de segurança que trabalharam no local.
Segundo a assessoria da PF, Alvarez estava dentro do estádio quando foi detido. Ele terá 72 horas para deixar o Brasil. Caso contrário, será preso e deportado. O Plano Operacional de Segurança contou com a participação de 3.448 profissionais no estádio e imediações, além de 1.404 na Fan Fest.
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