Protestos em Buenos Aires após a derrota da Argentina para a Alemanha deixou 120 pessoas presas e 70 feridas| Foto: EFE / Enrique García Medina

Vice-campeões da Copa do Mundo, os jogadores argentinos voltaram na manhã desta segunda-feira (14) a Buenos Aires. Eles foram recebidos pela presidente Cristina Kirchner no prédio da associação de futebol, mas não desfilaram em carro aberto pela cidade.

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À noite o meia Lionel Messi escreveu em sua conta do Instagram que isso se deu pelo receio de um incidente semelhante ao da noite de domingo (13), depois da derrota por 1 a 0 diante da Alemanha na final, quando um grupo de torcedores atacou jornalistas, policiais, lojas e o mobiliário urbano em torno do obelisco, onde as comemorações acontecem tradicionalmente.

No fim da noite, 120 pessoas foram detidas e 70 ficaram feridas no enfrentamento."Queremos deixar claro devido ao que se está comentando a respeito de não termos ido ao obelisco para cumprimentar as pessoas (...). Não fomos por causa dos incidentes do domingo (13) à noite. Ninguém nos garantiu a segurança para nós ou para as pessoas que se aproximassem. Não queríamos colocar em risco a integridade física de ninguém. Alguns de nós ficamos no prédio da associação de futebol. Nós não saímos por rotas de escape. Desculpem o mal entendido e agradeço infinitamente", escreveu Messi, capitão da equipe.

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A seleção argentina voltou a uma decisão de Mundial depois de 24 anos. Desde a Copa América de 1993, ela não conquista um título.