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"Teremos um dia a menos de descanso", reclamou o treinador da Argentina, Sabella | Reuters
"Teremos um dia a menos de descanso", reclamou o treinador da Argentina, Sabella| Foto: Reuters

Apesar do clima de alegria pela vitória que devolveu a Argentina a uma final de Copa do Mundo, o que não acontecia há 24 anos, Alejandro Sabella não deixou de demonstrar preocupação com o preparo físico dos seus jogadores para a decisão, no próximo domingo. O treinador até reclamou do menor tempo de recuperação em relação à Alemanha, que garantiu seu lugar na decisão na última terça-feira ao golear o Brasil por 7 a 1.

"Teremos um dia a menos de descanso", reclamou o treinador, após a vitória sobre a Holanda nos pênaltis, após 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação. "E a Alemanha praticamente definiu seu jogo no primeiro tempo contra o Brasil. Depois eles puderam relaxar, poupar forças. Nós, por outro lado, tivemos que gastar tudo, até a última gota de suor hoje (quarta)".

O elenco argentino já vinha sofrendo desgaste físico por causa do horário de suas partidas. Dos seis jogos disputados até agora, o time jogou quatro sob o calor das 13 horas. O cansaço chegou ao limite na partida desta quarta, quando a Argentina precisou ficar 120 minutos em campo para buscar a vaga na final. "Já havíamos tido um dia de descanso a menos que a Holanda antes deste jogo", destacou Sabella.

O técnico acredita que o forte desgaste pode causar prejuízos ao elenco antes da final, como nos casos das lesões de Sergio Agüero e Angel Di María. "Agora vamos descansar e aproveitar a vitória. E amanhã (quinta) vamos ver nossos 'feridos de guerra'" Agüero voltou a jogar nesta quarta, no segundo tempo, enquanto Di María ainda é dúvida para a decisão.

Independente de contar com força máxima no domingo, o treinador argentino diz esperar uma partida complicada contra a Alemanha, digna de uma final de Copa. "Contra eles, vamos fazer um trabalho com muita seriedade para fazer o possível para chegarmos a nosso nível máximo", enfatizou, antes de enumerar as qualidades do futuro rival.

"Admiro dois países quando se trata de futebol, o Braisl e a Alemanha. Os alemães sempre demonstraram ser uma grande potência física e tática, uma poderosa força mental. É um país efetivamente de primeiro mundo, que sabe trabalhar a médio e longo prazo", exaltou, ao destacar o trabalho conduzido pelo técnico Joachim Löw à frente do time alemão. "Eles sabem o que é trabalho em equipe, sabem o que é organização. Veremos o que vai acontecer no domingo".

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