O técnico Alejandro Sabella enxerga semelhanças entre a última Argentina campeã mundial, em 1986, e o time atual. A começar pela presença de dois craques: Diego Maradona e Lionel Messi.
"Há um paralelo, sem dúvida. Espero que o resultado seja o mesmo", resumiu o treinador. Neste domingo (13), às 16 horas, no Maracanã, os argentinos enfrentam a Alemanha, em busca do tricampeonato da Copa do Mundo.
No México, há 28 anos, a Alviceleste também contava com uma equipe marcada pelo conjunto e a disposição de "brigadores" como Ruggeri, Brown, Giusti e Batista. E Maradona inspirado, autor de 5 gols no torneio.
Agora, no Brasil, o destaque é a liderança do volante Mascherano, a arrumação tática de Sabella e, claro, o brilho de Messi. O camisa 10 já anotou 4 gols nos gramados brasileiros.
No final da tarde deste sábado (12), a seleção realizou seu último treinamento para a partida, em São Januário. A prática ocorreu no estádio do Vasco para preservar o gramado do Maracanã para a decisão.
Os jornalistas tiveram acesso ao trabalho somente por 15 minutos. Tempo em que os jogadores bateram bola e aqueceram. Ao contrário do que se viu na preparação da Alemanha, no início da tarde, não havia torcedores do lado de fora.
Sabella preferiu não revelar a escalação. O treinador espera pela recuperação de um de seus principais atletas, o atacante Di María. O representante do Real Madrid sofreu uma distensão na coxa direita contra a Bélgica (1 a 0) e ainda está em recuperação.
A tendência é que a formação seja a seguinte: Romero; Zabaleta, Garay, Demichelis e Rojo; Mascherano, Biglia e Perez; Messi, Lavezzi, Higuain. Di María seria utilizado na segunda etapa.
"Nós temos que fazer uma grande partida. Ocupar os espaços, de forma muito rápida e não desperdiçar a bola. A Alemanha é forte fisicamente e taticamente. Não por acaso, é o país que mais chegou às finais", comentou Sabella.
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