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Barra-brava argentino tem até site oficial e nele mostrou como ficou com a maquiagem que o permitiu ver Argentina x Suíça mesmo procurado pela Polícia | Reprodução / Site Oficial de Bebote Álvarez
Barra-brava argentino tem até site oficial e nele mostrou como ficou com a maquiagem que o permitiu ver Argentina x Suíça mesmo procurado pela Polícia| Foto: Reprodução / Site Oficial de Bebote Álvarez

Pablo Álvarez, líder de uma das facções mais violentas de torcedores argentinos, garante que acompanhou a partida entre Argentina e Suíça, terça-feira (1°), no Itaquerão, em São Paulo, disfarçado de torcedor suíço.

Em seu perfil na rede social Facebook, o Bebote, como é conhecido, afirma ter entrado no estádio e assistido à dramática vitória que classificou a Argentina às oitavas de final da Copa. "Quero agradecer a confiança que depositaram em mim. Conseguimos os ingressos para fazer Bebote 2 x 0 Polícia Federal Argentina. Haha, o barra mais inteligente do mundo", comemorou o torcedor em seu perfil na rede social.

O placar a que o Pablo Álvarez se refere (2 a 0) faz menção a sua entrada também no Beira-Rio, onde a Argentina venceu a Nigéria por 3 a 2, quarta-feira passada, em Porto Alegre. Lá, ele já havia sido flagrado pelas câmeras de tevê. No Itaquerão, afirma ter pintado o rosto com as cores da Suíça para ver a partida.

Líder dos barra-bravas Los Diablos Rojos, do Club Atlético Independiente, Pablo Álvarez está na lista de nomes de torcedores com antecedentes violentos, criada em cooperação por policiais brasileiros e argentinos, que não poderiam ver os jogos da Copa. A lista inicial tinha 2.100 nomes e, nos últimos dias, ganhou mais 434 torcedores violentos.

Pablo Álvarez chegou a provocar as autoridades. Além de mostrar fotografias da maquiagem para se transformar em um torcedor suíço, ele exibe inúmeros ingressos para jogos do Mundial no Brasil em seu perfil.

Enquanto isso, a Polícia Federal informou que ele está sendo procurado e será deportado quando for localizado. Até o momento, 33 torcedores argentinos foram identificados e deportados - 31 deles quando tentavam entrar no Brasil e outros dois foram identificados no Mineirão, no jogo entre Argentina e Irã.

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