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África do Sul x Brasil, às 14 horas, na RPC TV e SporTV.
A seleção brasileira faz hoje, contra a África do Sul, o seu primeiro jogo no ano e também o último antes de Felipão anunciar, em 7 de maio, os 23 jogadores que vão tentar o hexacampeonato mundial dentro de casa. O amistoso, às 14 horas (de Brasília), no Estádio Soccer City, em Johannesburgo, é fundamental para dois atletas: o lateral-direito Rafinha e o volante Fernandinho. Lançados pela dupla Atletiba, os londrinenses chegam em cima da hora à seleção, mas sabem que se forem bem podem garantir lugar na Copa do Mundo.
Ambos começam a partida e Felipão pretende mantê-los em campo durante todo o tempo. "É a primeira oportunidade que tenho para trabalhar com eles. Devem jogar provavelmente a partida inteira para que eu possa fazer observações", disse o treinador.
Rafinha (ex-Coritiba) e Fernandinho (ex-Atlético) substituirão dois titulares absolutos Daniel Alves e Luiz Gustavo , e, claro, estão confiantes. "Cheguei aos 44 do segundo tempo, como se diz no futebol. O grupo está praticamente fechado, mas vou tentar conseguir um lugar. O Felipão conversou comigo, me perguntou sobre a maneira de eu jogar no Bayern e me disse para ficar à vontade", afirmou o lateral do time de Munique. "Sei que teve muita gente ralando muito, mas sempre esperei por uma chance e agora que apareceu não vou querer desperdiçar", disse Fernandinho.
Mas, além dos dois testes que fará, um outro aspecto ganha importância para Felipão em um jogo contra uma seleção que nem sequer chegou perto da classificação para a Copa do Mundo. "É importante reunir o grupo para que se possa recriar o ambiente que foi tão bom no ano passado".
O treinador chamou 19 jogadores para o amistoso e ontem revelou ter dito aos atletas que "95% deles estão no grupo da Copa". As dúvidas são o terceiro goleiro, entre Diego Cavalieri e Victor; um zagueiro entre Dedé, Henrique e Marquinhos; um volante porque Lucas Leiva ainda tem chance; e também se convoca Hernanes ou um jogador mais ofensivo.
Felipão também fez um alerta aos jogadores que, se não for obedecido, pode representar uma mudança drástica na lista da Copa: pediu que ninguém tire o pé no clube tentando se poupar com medo de eventual contusão às vésperas do Mundial.
"Saibam que a primeira coisa que digo para o jogador é: defenda o clube, viva, morra pelo seu clube. Digo: faça o esforço necessário, porque o jogador sabe que se se poupar eu posso não levar [para a Copa]", disse, com tom enérgico. "Quem paga o salário é o clube, não é a seleção brasileira. Portanto, ele tem de fazer pelo clube para ser chamado para a seleção".
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