Outras chuteiras
Nike
Mercurial
Nos pés de... Thiago Silva, David Luiz. Preço: R$ 1.299,90
Hypervenom
Nos pés de... Bernard e Neymar. Preço: R$ 899,90.
Adidas
Predator
Nos pés de... Victor, Hernanes, Fernandinho e Oscar. Preço: R$ 799,90.
Nitrocharge
Nos pés de... Daniel Alves. Preço: R$ 799,90.
Mizuno
Morelia Neo
Nos pés de... Hulk. Preço: R$ 699,90.
Sob neblina e chuva, todos trajados com o uniforme do Brasil, o que mais se destacava ontem no gramado da Granja Comary eram as chuteiras multicoloridas e zebradas. Diferenciais de status e vaidade dos jogadores, armas de uma guerra de tecnologia e marketing.
Veja a divisão e os modelos dos calçados dos jogadores do Brasil para a Copa do Mundo
Principais rivais no mercado de material esportivo, Nike e Adidas dominam os pés dos brasileiros. A primeira calça 14 atletas, o dobro da concorrente, que tem 7. Puma e Mizuno fecham a lista dos 23 convocados, com um representante cada uma.
Nos pés está a única brecha para promover os contratos pessoais de patrocínio durante os jogos do Mundial. No resto do tempo, é obrigatório exibir o vestuário da seleção, incluindo os tênis exceto nas folgas. A Nike é a fornecedora do Brasil desde 1997, quando desbancou a Umbro. "A chuteira é uma propriedade livre. E uma referência de desempenho na maior competição de futebol do planeta", analisou Amir Somoggi, consultor de marketing.
Cenário que não é de agora. Em 1970, na Copa do México, Pelé protagonizou o que hoje é chamado de "marketing de emboscada". Contra o Peru, no Estádio Jalisco, abaixou para arrumar as chuteiras (já amarradas) e divulgou o emblema da Puma para 200 milhões de torcedores ao redor do planeta pela televisão.
Do grupo que iniciou ontem os treinos com bola na Granja Comary, Neymar ostenta o maior prestígio na relação com a fabricante. Tornou-se garoto-propaganda da Nike em 2007 e tem contrato até 2018. Recebe dos norte-americanos R$ 5,4 milhões por temporada e tem linha exclusiva de produtos.
Em abril, ao lado do português Cristiano Ronaldo e do inglês Wayne Rooney, o avante estrelou a campanha de lançamento da nova versão da Hypervenom, chuteira que pisará os campos no Mundial.
"Ela me ajuda a encontrar saídas mais rápido. Eu queria algo que favorecesse a minha agilidade e o espaço para o chute", comentou Neymar, na oportunidade. "O esporte está mudando e os jogadores precisam criar chances do nada", avaliou Denis Dekovic, diretor de design da Nike.
Ontem, em Teresópolis, o craque do Barcelona treinou com um par com a inscrição do nome do filho, David Lucca. A data e o confronto do dia e mensagens de todo o tipo religiosas, slogans próprios, trechos de música etc costumam aparecer gravadas nos calçados como um toque especial.
O último a aderir foi o atacante Fred. De 2008 até maio do ano passado, o centroavante do Fluminense atuava com um par todo preto. Estilo tradicional que nos últimos 20 anos vem sendo gradualmente substituído pelo de cores berrantes.
Uma proposta milionária da Adidas fez o mineiro capitular diante da modernidade. Por R$ 5 milhões, e um vínculo de quatro anos, com metas preestabelecidas, o camisa 9 usa hoje o modelo F50 o mesmo do argentino Lionel Messi e do uruguaio Luis Suárez.
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