O volante Fernandinho teve atuação decisiva na vitória desta segunda-feira sobre Camarões, quando entrou no intervalo, no lugar do apagado Paulinho, e arrumou o meio-de-campo da seleção brasileira, marcando também um dos gols na goleada por 4 a 1 em Brasília. Apesar de elogiar o jogador, o técnico Luiz Felipe Scolari não quis confirmar se ele vai ganhar a vaga de titular.
"A entrada do Fernando foi boa, foi providencial, não só na parte defensiva, mas também no ataque, com bom passe", afirmou Felipão, na entrevista coletiva no Estádio Mané Garrincha. Mas, ao ser perguntado se o volante do Manchester City será escalado no lugar de Paulinho para enfrentar o Chile nas oitavas de final, sábado, no Mineirão, o treinador pediu um tempo para pensar. "Não sei ainda. Vou analisar normalmente o jogo amanhã (terça-feira), quando tivermos com essa adrenalina toda fora do corpo, sem essa emoção", respondeu. "Vamos analisar o Chile, fazer uma serie de adaptações para chegar ao jogo de sábado tranquilos e com a melhor equipe", completou.
Na entrevista, Felipão também falou sobre Fred, que vinha sendo criticado depois de duas performances fracas contra Croácia e México, mas fez gol diante de Camarões e acabou com um incômodo jejum. "O Fred estava muito ansioso. É um jogador que tem de fazer parede, escorar, usar o corpo. Ele estava se livrando da bola muito rapidamente. Estava até afoito para fazer o gol. As coisas vão acontecer naturalmente. Ele é da minha inteira confiança. A gente vai falando e dando confiança", explicou.
O técnico disse, inclusive, que o fim do jejum de gols vai dar confiança para o atacante. "Ainda não é o Fred da Copa das Confederações, mas tem possibilidade de ser, com esse gol, essa maneira que jogou hoje (segunda-feira). Ele só tem a crescer", avisou Felipão.
Ao comentar sobre Neymar, autor de dois gols diante de Camarões, Felipão fez novos elogios e minimizou a tese de que a seleção seja dependente do seu principal astro. "Alguns jogadores são diferentes, craque e jogador de grande nível faz a diferença em qualquer seleção", disse o treinador. "O Neymar, além de tudo, é muito participativo. Já elogiei muitas vezes o Muricy porque incutiu no Neymar uma forma de jogar (na época do Santos), fazer uma marcação em que ele aceita deixar de criar para fazer algumas coisas para o grupo."
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