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Brasil x Zâmbia, às 8h45, na RPC TV e SporTV.
O portentoso Estádio Ninho de Pássaro, cenário principal dos Jogos Olímpicos de Pequim em 2008, será palco do primeiro confronto entre as seleções de Brasil e Zâmbia, hoje, às 8h45 (de Brasília). E, já que o adversário não é dos mais fortes os zambianos nem se classificaram para a fase final das Eliminatórias Africanas para a Copa de 2014 e ocupam apenas o 71.º lugar no ranking da Fifa , o técnico Luiz Felipe Scolari vai aproveitar a ocasião para testar jogadores que ainda brigam por espaço no grupo brasileiro.
No único treino da seleção na China, ontem, Felipão deu a entender que fará seis mudanças na equipe que no sábado venceu a Coreia do Sul por 2 a 0, em Seul, quando utilizou a base que foi campeã da Copa das Confederações. O zagueiro Dedé, o lateral-esquerdo Maxwell, os volantes Lucas Leiva e Ramires e os atacantes Lucas e Alexandre Pato, que ficaram no banco de reservas no último amistoso, foram escalados entre os titulares. Assim, o caminho inverso foi feito por Dante, Marcelo, Luiz Gustavo, Oscar, Hulk e Jô.
Felipão deixou bem claro que a partida desta terça-feira será decisiva para os reservas que ganharão a oportunidade de jogar. Quem se sair bem, terá mais chance de ser convocado para o Mundial. Já quem jogar mal...
"Preciso de uma definição mais acentuada sobre um ou outro jogador, ver como eles se comportam jogando desde o início, e vou dar essa chance para me ajudar a decidir o que vou ou não fazer", comentou o treinador da seleção, ao explicar os testes. "Os jogadores sabem, eu falo com eles no vestiário. Cada um tem de segurar o seu pedacinho. Quando você recebe uma oportunidade, o melhor é aproveitar."
De todas as mudanças planejadas por Felipão, a única que altera a maneira de jogar da seleção é a troca de Hulk por Ramires. Com o volante do Chelsea no lugar do atacante do Zenit, a equipe fica menos agressiva no ataque, mas ganha consistência no meio de campo. De resto, trata-se apenas de observar jogadores que não têm recebido muitas oportunidades na seleção, como o atacante Lucas.
"Tenho de ver essa partida como um laboratório. Não vai ter muito entrosamento, mas sou obrigado a fazer as mudanças", disse o treinador, que ainda busca as últimas peças para fechar o grupo que convocará para o Mundial no Brasil.