Neymar rola de dor após fraturar vértebra no jogo com a Colômbia| Foto: Reuters

O técnico da Alemanha, Joachim Löw, criticou duramente nesta segunda-feira (7) o jogo de 54 faltas -o mais faltoso da Copa-14 até aqui- entre Brasil e Colômbia pelas quartas de final e definiu a partida como tendo sido uma "luta", não um jogo de futebol .

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Löw tentou colocar pressão ao pedir rigor do juiz mexicano Marco Rodríguez, que apitará Brasil e Alemanha nesta terça-feira (8), no Mineirão, em Belo Horizonte."Foram faltas brutais. Esse tipo de combate foi um pouco exagerado. [...] Se isso continuar, não teremos mais os Neymares e os Messis. Isso não pode prosseguir", afirmou o alemão.

Löw afirmou que tanto o Brasil quanto a Colômbia exageraram nas faltas e que, com uma partida muito faltosa, foram apenas 39 minutos de jogo.

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"Foram muitas faltas, faltas por trás, carrinhos por trás e laterais, faltas perigosas para os jogadores. Precisamos proteger os nossos atacantes", disse ele, que completou: "Espero que o árbitro Rodríguez possa agir. Essa energia física não pode ir além dos limites".

As declarações do técnico da Alemanha foram dadas na entrevista oficial da Fifa, sempre realizada no dia que antecede a partida. Juntamente a Löw estava o defensor Jérôme Boateng, que fez coro com o seu treinador. "Nunca vimos tanta falta. Foi além do limite", afirmou.

O treinador alemão abriu a sua entrevista dizendo que todos na delegação alemã estavam muito sentidos com o que aconteceu com o atacante Neymar. "É uma situação terrível, isso é ruim para o futebol. Gostaria de desejar pronta recuperação para o Neymar", afirmou.

Sobre o jogo, ele espera um Brasil muito aguerrido em campo, mas disse que a Alemanha não pode se concentrar nos jogadores brasileiros, deve se ater ao jogo desenvolvido pela sua seleção, que, conforme disse, tem muitas variações.

Ele também diz não se preocupar com o jogador que entrará para substituir Neymar, seja um volante, um meia ou um atacante. "Antes do jogo vamos ver a escalação, e nós também temos as nossas variações. Estaremos prontos para enfrentar o Brasil com qualquer escalação", afirmou Löw.

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