O jogo entre Brasil e Camarões é considerado como de "alto risco" pela Fifa por conta da manipulação de resultados. O time africano já está desclassificado, os jogadores brigam entre si e quase não viajaram ao Brasil por falta da definição em relação ao prêmio que seria oferecido pela federação local aos jogadores Para a entidade que comanda o futebol mundial, essas são condições ideais para a atuação de grupos que tentam influenciar no resultado da partida.
"Existe uma vulnerabilidade", declarou Ralf Mutschke, chefe de segurança da Fifa. Ele confirma que a partida foi classificada como de "risco" e mais suscetível de ser manipulada do que os jogos da abertura ou da final da Copa.
O time africano perdeu as duas primeiras partidas da Copa e é o adversário do Brasil na próxima segunda-feira (20), em Brasília. O time de Neymar precisa de uma vitória para ter maiores chances de fechar a primeira fase na primeira colocação do Grupo A.
O risco não seria tanto a ponto de uma eventual manipulação garantir uma vitória do Brasil. Mas sim estabeleceria uma meta de gols que seriam feitos contra o time africano. O risco é de que algum dos jogadores acabe facilitando uma goleada, justamente para atender a algum grupo criminoso que faz sua aposta e, se acertar, recebe um retorno de milhões de dólares.
Camarões viveu uma crise interna antes da Copa por conta da falta de um acordo sobre o pagamento do prêmio por participar do Mundial. Mas a Fifa hesita em fazer uma constatação sobre o comportamento dos jogadores. "Acho que o time todo não jogou bem naquele dia (contra a Croácia). Mas não quero me pronunciar. Não vou revelar nada por enquanto", afirmou Ralf Mutschke.
O representante da Fifa admite que problemas de remuneração podem abrir espaço para atuação de apostadores que, em acordo com jogadores, trocam resultados por prêmios importantes para diferentes atletas em campo. "Por isso eu digo que jogadores não são apenas atores, mas também vítimas", indicou.
Manipulação
A Fifa colocou como uma de suas prioridades coibir os casos de manipulação de resultados no futebol. Mas admite que os casos existem e são uma ameaça para o esporte. Antes da Copa de 2010, amistosos disputados por seleções registraram casos de manipulação.
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