Campbell (com a bola) treina com a seleção de Costa Rica, sensação deste Mundial| Foto: EFE

A Costa Rica, que já deixou no Brasil o status de "patinho feio" para dar lugar ao de "carrasco" de campeões mundiais, enfrentará a eliminada Inglaterra nesta terça-feira (24), às 13h (horário de Brasília), no Mineirão, em Belo Horizonte, pensando em fazer história na Copa do Mundo, com o primeiro lugar do grupo D.

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Apontado como provável figurante em chave formada por italianos, uruguaios e ingleses, a seleção caribenha quebrou e esqueceu de vez o tabu de nunca ter vencido um campeão no torneio. Em 2014, já derrotou dois e foi o único país do grupo D a conquistar a classificação antecipada na segunda rodada.

Se a vaga nas oitavas de final já é uma certeza, a meta dos costarriquenhos passou a ser outra. Derrotar o English Team na última partida da fase de grupos significaria chegar a três vitórias na atual edição do torneio, o mesmo número de triunfos que a seleção dos "Ticos" conquistou na história da competição.

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Do outro lado está a Inglaterra, que faz até agora a pior campanha em Copas do Mundo desde 1958, quando também foi eliminada na primeira fase. Essa é a terceira vez que a participação inglesa termina na fase de grupos, a primeira foi em 1950, também no Brasil.

Mesmo com as derrotas para a Itália na estreia e para o Uruguai na partida anterior, em jogos muito disputados, o 'English Team' ainda poderia chegar à terceira rodada com chances de classificação, mas a vitória da Costa Rica sobre a 'Azzurra' confirmou a eliminação precoce.

Líder isolada do grupo com seis pontos conquistados, Costa Rica só perderá a primeira posição caso saia derrotada nesta terça-feira, haja um vencedor na partida entre Itália e Uruguai, e ainda tenha tirada diferença no saldo de gols. Os caribenhos tem saldo positivo de três. Italianos tem saldo zero e uruguaios um negativo.

Para confirmar a boa fase, a equipe dirigida por Jorge Luis Pinto deve ir a campo com todos os titulares, os mesmos que conseguiram os "milagres" nas partidas anteriores. O estilo de jogo coletivo, com três grandes destaques individuais é uma das grandes sensações do torneio.

Enquanto o esquema de jogo dá liberdade a Bryan Ruiz para armar as jogadas ofensivas, com Joel Campbell como referência no ataque, o time inteiro ajuda na marcação e ainda conta com o paredão Keylor Navas atrás, goleiro que só levou um gol no torneio.

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"Queremos fazer uma boa partida. Sabemos que a Inglaterra é uma grande seleção e eles não vão querer voltar para casa sem nenhum ponto. A equipe está bem e esperamos refletir isso contra os ingleses", comentou o zagueiro Johnny Acosta.

Com uma seleção reformulada e que convivem com a expectativa dos torcedores por melhor desempenho em Copas futuras, a Inglaterra não tem mais pelo que brigar na competição, apenas para encerrar a participação com a cabeça erguida.

Para a terceira e última partida da equipe na atual edição, o treinador deve promover uma novidade. O meia Frank Lampard, aos 36 anos, deve ser titular e capitão do time no que deve ser seu último jogo com a camisa da seleção nacional.

A tendência é que o jogador entre no lugar de Steven Gerrard, que começou em campo nas derrotas para Itália e Uruguai e também deve encerrar sua trajetória em Copas do Mundo. No mais, a escalação deverá ser igual a utilizada contra o Uruguai.

Desfalque nas duas primeiras partidas devido a uma lesão no joelho direito, o meia Oxlade-Chamberlain tinha a expectativa de enfim estrear no torneio. No entanto, o jogador não conseguiu se recuperar a tempo e estará de fora mais uma vez.

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