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Não está sendo fácil a vida da seleção inglesa em Manaus, cidade que será palco de seu jogo de estreia, neste sábado, contra a Itália. Por volta de 9h30 (horário local, uma hora a menos em relação a Brasília) desta sexta, o meia Lampard e o goleiro Joe Hart pegaram o elevador para voltar ao quarto depois do café da manhã, e cada um levava quatro garrafinhas de água gelada.

A cena se repetia com outros membros da delegação que deixavam o restaurante exclusivo, localizado no mezanino (o dos outros hóspedes fica no térreo). Às 10h o termômetro já marcava 29 graus, e a previsão é de que a máxima nesta sexta-feira chegue aos 33. A umidade relativa do ar está em 75%.

Um dos médicos da seleção inglesa é um italiano, Carlo Sertori. E ele contou que mesmo dentro dos quartos é difícil se livrar do calor. "O ar condicionado não funciona muito bem e faz muito barulho. Se abrimos a janela é pior, porque não tem vento e um bafo quente invade o quarto rapidamente."

O lateral-direito Glen Johnson postou no Instagram uma foto que mostra a vista de seu quarto. E escreveu: "Muito calor. Esperamos que às 18h (horário do jogo contra a Itália) não seja tão quente assim."

A vida para os ingleses também não promete ser tranquila quando entrarem em campo, porque a torcida deve ser amplamente favorável aos italianos. Por dois motivos: em dezembro, logo depois do sorteio dos grupos, o técnico Roy Hodgson criticou duramente a Fifa por marcar jogos para Manaus e alguns tablóides ingleses se esmeraram em publicar bobagens do tipo "em Manaus há serpentes nas ruas", e a outra razão é que, desde que chegaram, na quinta-feira, os jogadores não deram nenhuma colher de chá para os torcedores que foram tentar vê-los no aeroporto e na porta do hotel.

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