Gianluigi Buffon, da Itália, durante coletiva sobre o jogo contra o Uruguai: otimismo.| Foto: REUTERS/Toru Hanai

Fazer limonada do limão. Esse foi o discurso do goleiro e capitão italiano, Gianluigi Buffon, para conseguir a classificação diante do Uruguai, nesta terça-feira.

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"Uma das nossas forças é sermos camaleões", disse Buffon, em entrevista coletiva neste domingo, em meio à notícia da lesão do volante De Rossi, peça importante do técnico Cesare Prandelli, sem condições para o jogo decisivo.

Para enfrentar os uruguaios, Prandelli estuda mudar a formação italiana, com cinco no meio e apenas um atacante. É forte a possibilidade da entrada de três zagueiros e de um segundo atacante, Immobile, para fazer companhia a Balotelli.

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Buffon não quis comentar qual seria o melhor esquema para o time, mas disse que Prandelli tem conseguido manter o "equilíbrio" do time, independentemente da formação tática.

O goleiro veterano lembrou que, das dez competições que participou defendendo a Azurra (incluindo a vitoriosa campanha da Copa do Mundo-2016), em apenas uma delas a equipe conseguiu se classificar antes da terceira rodada.

Sobre o Uruguai, contra quem joga por um empate para chegar às oitavas, Buffon elogiou a dupla de ataque e disse que se trata de uma equipe "para temer", mas reforçou a tradição da Itália.

Com o rosto queimado e marcado pelos óculos de sol, o goleiro minimizou o calor (o jogo novamente será sob o forte sol nordestino das 13h). "Estamos cansados, mas isso não pode ser álibi", afirmou, lembrando que outra seleções também estão enfrentando a mesma dificuldade.

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