O técnico do Uruguai, Óscar Tabárez, minimizou a rivalidade de sua seleção com o Brasil quando perguntado sobre o assunto em entrevista coletiva após a vitória por 2 a 0 sobre a Eslovênia, na última quarta-feira à noite. Segundo o treinador, o único objetivo uruguaio no momento é o de passar da fase de grupos.
"Da minha parte, não há ódio nenhum pelo Brasil. Respeito todos que lá vivem, são habitantes de um grande país. Eles nos venceram mais vezes, mas ganhamos algumas partidas importantes. Essa grandeza deles gera em nós respeito e motivação. Tomara que enfrentemos o Brasil, significará que passamos de fase e essa é a minha preocupação atual", disse Tabárez, que comandará seu time no Grupo D da Copa contra Itália, Inglaterra e Costa Rica.
Segundo o treinador, o triunfo e consequente título mundial uruguaio sobre a seleção brasileira em 1950 não terá influência nenhuma em 2014. "O que aconteceu em 1950 passou", afirmou, orgulhoso de um feito mais recente. "Scolari reconheceu que o jogo com o Uruguai foi o mais difícil do Brasil na Copa das Confederações de 2013", lembrou o técnico, mencionando a semifinal vencida pelo time de Felipão, por 2 a 1, no torneio disputado no ano passado.
Tabárez, que vai comandar os uruguaios em um Mundial pela terceira vez - antes, dirigiu a seleção em 1990 e 2010 -, aprovou desempenho do Uruguai nas partidas preparatórias da equipe para a Copa do Mundo. Jogando em Montevidéu, a seleção sul-americana bateu a Irlanda do Norte por 1 a 0, na última sexta-feira, e agora a Eslovênia.
"Esses times não se classificaram para o Mundial, mas são muito bons. Vieram para cumprir um bom planejamento, foram muito bem defensivamente, a Eslovênia inclusive finalizou mais no primeiro tempo, mas faz parte do jogo termos que nos recuperar. Consegui ver muitos jogadores, isso me permite imaginar a equipe da estreia", afirmou o técnico, lembrando da partida do dia 14 contra a Costa Rica, em Fortaleza.
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