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Ray Whelan, à esquerda, é um dos dois indiciados na Operação Jules Rimet a ter a prisão preventiva decretada | EFE
Ray Whelan, à esquerda, é um dos dois indiciados na Operação Jules Rimet a ter a prisão preventiva decretada| Foto: EFE

O delegado Fábio Barucke, titular da 18ª DP (Praça da Bandeira), indiciou na manhã desta quarta-feira o CEO da Match, Ray Whelan, o franco-argelino Lamine Fofana e outros 10 suspeitos de envolvimento no esquema milionário de venda de ingressos da Copa do Mundo. O inquérito foi entregue ao Ministério Público do Rio e, agora, caberá ao promotor Marcos Kac oferecer denúncia contra o grupo.

O delegado Barucke pediu também pela prisão preventiva de todos os indiciados - dois deles estão soltos: Whelan e Marcelo Pavão, beneficiado também nesta terça-feira por habeas corpus com pagamento de fiança. As decisões foram proferidas pela desembargadora Marilia de Castro Neves Vieira. A magistrada é esposa do Procurador-Geral de Justiça, Marfan Vieira. Mas, segundo a assessoria de imprensa do MP, eles já não são casados há quatro anos.

Whelan pagou R$ 5 mil; Pavão, R$ 4 mil. O inglês foi indiciado por associação criminosa e pelo artigo 41-G do Estatuto do Torcedor. Os demais foram indiciados por cambismo com associação criminosa e lavagem de dinheiro.

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