1 - Craque consolidado: Na Copa do Mundo de Lionel Messi, Cristiano Ronaldo e Neymar, só o craque argentino sobreviveu. Não por acaso. Diferentemente do brasileiro, que acabou contundido em seu primeiro Mundial, o camisa 10 alviceleste disputa o torneio pela terceira vez. Ganhou experiência após sofrer com a seleção em 2006, ainda garoto, e 2010. Aos 27 anos, joga com cinco títulos de melhor do mundo no currículo. Estrela de uma equipe bem montada, resolveu quatro partidas. Fez o segundo na estreia com a Bósnia (2 a 1), o da vitória sobre o Irã (1 a 0), dois contra a Nigéria (3 a 2) e deu o passe para Di María classificar o time nas oitavas com a Suíça.
2 - Esquema tático: Ao longo do Mundial, a Alviceleste foi um time balanceado. A principal preocupação do técnico Alejandro Sabella era a defesa. Mesmo com alterações no setor ao longo das partidas, a equipe sofreu apenas três gols. Contou ainda com o surpreendente bom desempenho do contestado goleiro Romero, herói da classificação para a decisão ao defender dois pênaltis diante da Holanda. O ataque não empolgou. Messi resolveu na primeira fase, 4 gols, e Di María marcou o gol da passagem nas oitavas com a Suíça (1 a 0). O Brasil de Felipão, por sua vez, dependeu apenas de Neymar na frente e inexistiu no meio de campo.
3 - Liderança em campo: Os argentinos contaram com um líder no gramado: Javier Mascherano. El Jefecito (o "chefinho"), como é conhecido, nem precisou da braçadeira para comandar a Alviceleste. A honraria é concedida a Lionel Messi, referência técnica da seleção. O raçudo defensor do Barcelona foi destaque do time. O Brasil, por sua vez, sofreu com seu capitão. Thiago Silva chorou e virou as costas para a equipe antes da decisão por pênaltis com o Chile, atitude que manchou a boa Copa que realizou tecnicamente. Vacilou e tomou o segundo cartão amarelo que o suspendeu da semifinal com a Alemanha. David Luiz herdou a função e sucumbiu com os companheiros no vexame final.
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