A Prefeitura de Curitiba anunciou nesta segunda-feira (20) que apresentará na terça-feira (21), durante a visita da comitiva da Fifa à Arena da Baixada liderada pelo secretário-geral, Jérôme Walcke, um orçamento em que revela ter gastado R$ 219,7 milhões com a Arena da Baixada e obras diretamente relacionadas ao estádio que sediará os jogos da Copa de 2014 na cidade. Este valor corresponde a 38,4% de todo o valor gasto pelo poder municipal com obras do Mundial. O total é de R$ 572 milhões.
Destes R$ 219,7 milhões, R$ 143 milhões foram liberados na forma de títulos de potencial construtivo, que são usados como garantia para a obra. A prefeitura teve ainda gastos de R$ 14,5 milhões com desapropriações ao redor no estádio e R$ 6,5 milhões com a desapropriação da área de transmissão. O mesmo valor será usado na revitalização da Praça Afonso Botelho, que fica em frente ao estádio e será usada como local de hospitalidade do estádio e dos parceiros da Fifa durante a Copa.
Outros valores que entram na conta são os R$ 12,2 milhões da estrutura viária ao redor do estádio, R$ 2 milhões para a construção de estrutura de transmissão e inspeção dos acessos de veículos, e R$ 35 milhões para estruturas complementares.
Cobranças
A Arena da Baixada tornou-se um dos estádios mais atrasados para a Copa, o que tem motivado cobranças da Fifa. Durante a semana que se passou, o consultor de estádios da Fifa, Charles Botta, sugeriu que, para cumprir os prazos apresentados pela entidade, o Atlético teria de aumentar em 50% o número de funcionários na obra. O Atlético teria pedido um aumento de R$ 45 milhões no orçamento previsto. Com isso, a data do primeiro evento oficial, 26 de março, passa a ficar ameaçada.
O impasse também motivou uma mudança de planos do secretário da Fifa, Jérôme Valcke, que liderará a comitiva. Antes, o roteiro envolvia Manaus, cujo estádio está mais próximo da conclusão. A ida à capital paranaense terá o objetivo de acertar todas as questões pendentes de prazos e financiamentos da obra.
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