O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, reforçou ontem no Rio de Janeiro que o único problema encontrado na visita realizada nesta semana em São Paulo, Curitiba e Manaus foi a Arena da Baixada, na capital paranaense. Na opinião do emissário da entidade máxima do futebol, "ainda há muito o que fazer" no estádio atleticano. Na sequência, porém, mostrou confiança na conclusão da obra depois de acertado com o clube o adiamento da implantação do teto retrátil.
No geral, Valcke gostou do que viu. "As três cidades confirmam que estão se preparando para a Copa. Mas claro que o trabalho tem de continuar. É impossível ganhar do tempo. Ele é o nosso limitador", afirmou o francês. "Não poderemos jogar amanhã de manhã. Ainda temos que trabalhar nas seis cidades, mas não há dúvida de que as coisas vão acontecer", completou o secretário-geral, que também confirmou esperar todos os estádios prontos até dezembro.
Valcke falou ainda sobre as declarações do prefeito do Rio, Eduardo Paes, que disse que a Fifa só se interessa pelos estádios, esquecendo-se do impacto que Copa do Mundo terá nas cidades. "Não quero entrar em polêmica com o prefeito. Acredito que vocês estejam vendo o que uma Copa do Mundo gera para o país. Temos interesses que vão além dos estádios. Mas volto a dizer. Não dá para ter uma Copa do Mundo sem estádio. Vamos jogar onde? Na praia?", disparou ele, que destacou ser importante que o número de voos entre as cidades-sede seja aumentado para o Mundial.