Atleticanas
Naming rights
A indefinição do tempo que a Arena ficará fechada no ano que vem (obras da Copa de 2014) segue atrapalhando o acerto do patrocinador do estádio. Ontem, o coordenador de marketing Roberto Karam esteve em São Paulo fazendo apresentações para empresas interessadas.
Renovação 1
Com Roberto Almeida, empresário do meia-atacante Wesley, a conversa para a permanência do jogador está adiantada. O acerto definitivo depende do aval do Santos.
Renovação 2
Ocimar Bolicenho já trata da sua permanência para 2010. O dirigente descartou a hipótese de trabalhar no Paraná, independentemente do resultado das eleições no Tricolor.
Coritiba
Se sair, Paraíba assume débito
Se quiser sair do Coritiba em janeiro, Marcelinho Paraíba terá de devolver boa parte do que recebeu para renovar o contrato com o Alviverde até junho de 2010. A reportagem da Gazeta do Povo apurou que o jogador teria de pagar cerca de R$ 500 mil ao clube para se transferir.
Há no Alto da Glória quem comece a pensar em não criar empecilhos para a saída do jogador para a próxima temporada. Afinal, se ficar, Marcelinho iria atuar apenas no Paranaense, um mês do Brasileirão e em parte da Copa do Brasil. Pela realização da Copa do Mundo, o torneio acabará após o fim do vínculo do jogador com o Coxa.
Polícia e torcidas discutem normas de segurança
Representantes da Polícia Militar e de torcidas organizadas vão se reunir amanhã para ajustar o plano de segurança para o Atletiba, no Couto Pereira. Apesar dos incidentes com bomba no último clássico na Arena (que custou a perda de mando de campo de um jogo para cada clube), o tema principal do encontro será como evitar o confronto entre as torcidas em terminais de ônibus e localidades afastadas do estádio. Cerca 400 policiais militares devem ser convocados para a operação especial do jogo.
O centenário alviverde não deve influenciar no Atletiba de domingo. Nem como pressão para os jogadores do Coritiba que, se não conquistaram nenhum título, ao menos ainda não perderam para o rival no ano comemorativo. Nem como motivação para o Atlético que, depois de vencer o Estadual, poderá empurrar o adversário para mais próximo da zona de rebaixamento no Brasileiro.
Para evitar que qualquer declaração um pouco atravessada possa servir como inspiração para o outro lado, os dirigentes da dupla preferem, ao menos no discurso, adotar a cautela. Ninguém quer tratar o clássico com importância maior do que a disputa por pontos na tabela do Nacional.
Nela, o Atlético precisa vencer no Couto Pereira para praticamente se livrar do risco de descenso e pensar em metas mais ambiciosas há gente na Baixada que contraria as estatísticas para falar em Libertadores. No lado do Coritiba, depois de duas derrotas seguidas, só o triunfo recolocará a equipe nos trilhos. Um novo insucesso lançará um time fragilizado direto para a toca do Leão na rodada seguinte o adversário será o Sport, na Ilha do Retiro.
"O clássico após o Centenário não muda nada para nós. É mais um jogo que vale três pontos. E, se vencermos, abrimos novas perspectivas. Se estamos a dez pontos do rebaixamento, também estamos a dez da Libertadores", comenta o diretor de futebol rubro-negro Ocimar Bolicenho.
"Para o ano do centenário o Atletiba não muda nada. Mas para o time do Coritiba sim. Estamos jogando bem, mas falta fazer os gols, temos de mudar isso", afirma o diretor de futebol do Alviverde, João Carlos Vialle.
Se oficialmente ninguém quer falar algo que possa provocar o rival, para o torcedor a história é diferente. Afinal, não há coxa-branca que não deseje uma recuperação na temporada festiva com uma vitória sobre o Furacão. Nem atleticano que não queira afundar ainda mais o Alviverde no segundo jogo após o clube do Alto da Glória chegar a 100 anos.
"Isso é coisa para torcedor", afirma o presidente atleticano Marcos Malucelli. "A história que eu falava de carimbar o centenário era para o Paranaense. Como vencemos, isto já está morto", emenda o dirigente.
"São poucas as alegrias que superam uma vitória sobre o rival. E a alegria do torcedor é nossa alegria também", diz o vice-presidente do Coritiba, Marcos Hauer. "Vencer o clássico ajudaria a melhorar o nosso moral neste ano tão importante. Mas não podemos nos iludir achando que só isso resolverá tudo."
Morna por enquanto, a temperatura do Atletiba deve subir a partir de hoje com as primeiras entrevistas de técnicos e jogadores. Afinal, Antônio Lopes e Ney Franco já estiveram na equipe oposta à que estão hoje e sabem a importância do confronto. Aos 34 anos, Marcelinho Paraíba e Paulo Baier, principais nomes do momento nos rivais, também reconhecem como podem ser decisivos no duelo. Ingredientes extras no principal jogo do futebol paranaense.
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